Empresa cancela boneco de Ezra Miller após polêmicas

Quando um novo filme de super-heróis é lançado, existe uma indústria que lucra junto de Hollywood, que é a indústria do marketing, e mais especificamente, da venda de brinquedos e action figures. Afinal, os fãs de determinado personagem adorariam ter uma versão dele para si.

E algo muito comum é que, muitas vezes, os bonecos sejam produzidos antes mesmo do lançamento dos filmes, inclusive auxiliando na divulgação da obra. Mas isso se torna um verdadeiro problema quando o ator escolhido para interpretar o personagem se envolve em polêmicas.

E recentemente, a produtora de action figures Hot Toys cancelou o lançamento de um boneco do “Jovem Barry Allen” de Ezra Miller, como visto em The Flash. Vale destacar que, além das polêmicas envolvendo Miller, o filme também teve um péssimo desempenho nos cinemas.

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The Flash arrecadou US$ 271 milhões em todo o mundo, valor que foi visto como uma grande decepção, principalmente considerando as dimensões do projeto. E a culpa do fracasso do filme pode ser dividida entre as opções criativas apresentadas somadas ao histórico de Miller.

Contudo, o boneco do Flash não foi o único cancelado, pois a Hot Toys também cancelou a produção do Homem de Ferro Sakaarian, conforme visto em What If…?, possivelmente pelo baixo número de encomendas. Em nota, a empresa se desculpou com o público e agradeceu o apoio.

Ezra Miller pode voltar a ser o Flash?

Após ter assumido oficialmente o manto do Flash no antigo DCEU, Ezra Miller entrou em uma torrente de problemas envolvendo seu nome. Entre eles, acusações de agressão e assédio eram constantes, além de roubo e aliciamento de menores. E The Flash não foi o único trabalho afetado por seu histórico.

Na série Invencível, do Prime Video, o ator interpretou D.A. Sinclair, um vilão bizarro, mas acabou sendo substituído por Eric Bauza. A troca foi realizada sem nenhum anúncio, e a decisão pode ter sido tomada devido a todas as polêmicas em que Miller se envolveu.

Em janeiro do ano passado, Miller conseguiu um acordo judicial com 41 condições, lhe obrigando a buscar tratamento de saúde mental, não beber bebida alcoólica e realizar testes de drogas aleatórios durante o período de liberdade condicional.

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