Uma das séries mais lembradas da história do Batman foi ao ar na década de 1960. O live-action é lembrado pelo seu teor mais cômico, principalmente quando analisamos o lado mais sombrio do herói. Entretanto, a primeira ideia para a produção surgiu de uma forma inacreditável.
Interpretando o Batman tivemos Adam West, que nos deu a apresentação mais lúdica do bilionário Bruce Wayne. Seu lançamento aconteceu em 1966, porém ela apresentava poucas questões relacionadas a mitologia do personagem, sendo mais uma comédia.
Na época, o Pop-Art, movimento que iniciou com Andy Warhol, dominava o mundo artístico, principalmente em relação à TV. Com isso, uma produção mais viva em cores e com uma clara sátira e energia mais cômica ficou marcada no imaginário dos fãs. E sua ideia de surgimento deixou ainda mais curiosa a série.
Ideia de Batman surgiu na Mansão PlayBoy
Em uma das festas realizadas por Hugh Hefner na Mansão PlayBoy, o criador da série, William Dozier, assistiu a alguns filmes do Batman da década de 1940 e teve a ideia de lançar a série em live-action de 1966.
Ao lado de Dozier estava Bob Kane, co-criador da série, que contou essa história em um livro próprio. Quando estavam assistindo as produções antigas do Batman, os criadores perceberam que toda trama terminava com uma reviravolta e com um gancho para a sequência.
Assim, os dois decidiram usar a mesma estratégia para a série live-action do querido Homem Morcego na TV. Como a influência do Pop-Art de Warhol estava forte, a produção é marcada por diversas referências a cultura pop, além de ser esteticamente bem colorida e com uso de onomatopeias, principalmente nas lutas.
A série pode ser vista pelo streaming da Star+.
