Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca (The Empire Strikes Back)

Dia 17 de dezembro é dia de mais um Star Wars. Depois de um período de dez anos, um novo filme comporá a franquia, e dessa vez a presença do elenco original Harrison Ford, como Han Solo, Mark Hamill, como Luke Skywalker, e Carrie Fisher, como Princesa Leia, servirá para passar o bastão a uma nova geração de heróis.

Dos filmes originais, aquele que talvez seja o mais cultuado da saga e que serviu de plot para a criação da maior história do cinema é: Star Wars: Episódio V-O Império Contra-Ataca (1980). Sem desmerecer os demais filmes que possuem seu lugar, O Império Contra-Ataca foi a continuação do filme original, e pode ser considerado mais icônico da série, devido  suas singularidades.

O longa segue a história iniciada em seu antecessor, tendo como pano de fundo o contra-ataque do Império Galáctico após a vitória da Aliança Rebelde e a continuação do treinamento de Luke Skywalker com um antigo cavaleiro jedi, mestre Yoda.

George Lucas vinha do estrondoso sucesso de Guerra nas Estrelas (1977), que depois se tornaria Episódio IV: Uma Nova Esperança. Agora com mais estrutura, o diretor e produtor investiu pesado em sua sequência, a começar pelo roteiro. Contratou a escritora de ficção-científica e roteirista Leigh Brackett, reconhecida, à época, como a rainha da space opera e famosa pelo script de filmes como A Beira do Abismo (1945) e Rio Bravo (1959), para o argumento do filme. Porém a ideia original da escritora fora pouca usada por Lucas, sendo aproveitado somente o fato de Luke Skywalker possuir uma Irma gêmea.

A reviravolta criada pelo cineasta foi a de Luke ser filho de Darth Vader, vilão que fez sucesso no original e teve maior espaço na continuação.

A guinada era tão original e ousada para a época, que ninguém na produção sabia da fala que seria eternizada, somente George Lucas, Mark Hamill (Luke Skywalker) e o diretor Irvin Kirshner, sabiam. Nem mesmo David Prowse interprete do vilão, sabia. Para todos a frase era “Obi-Wan matou seu pai!”, tudo isso para manter o clima de surpresa.

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O roteiro ainda teve a contribuição de Lawrence Kasdan, cultuado e premiado roteirista que depois faria sucesso com filmes como Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida, O Retorno de Jedi (1983), Silverado (1985), Wyatt Earp (1994), O Apanhador de Sonhos(2002), Fúria de Titãs(2010), e assina Star Wars: O Despertar da Força (2015).

A produção teve alguns problemas, originalmente George Lucas queria que seus amigos Steven Spilberg e Francis Ford Coppolla para dirigir seus filmes, mas restou para Irvin Kershner, que depois dirigiria filmes de relativo sucesso como 007-Nunca mais Outra Vez (1983) e RoboCop 2(1989). Posteriormente Spilberg ajudaria Lucas com os efeitos especiais do ultimo filme da trilogia prelúdio Episídio III-A Vingança dos Siths (2005).

Harrison Ford, que fez o mercenário Han Solo pediu a George Lucas que seu personagem morresse ao fim do filme, porém como todos sabem o pedido não foi atendido pelo cineasta.

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Como se não bastasse, o protagonista Mark Hamill interprete de Luke Skywalker sofre um acidente automobilístico que desfigura seu rosto, mudando completamente sua feição, o qual é explicado na cena inicial do filme.

Aqui, a saga familiar mais adorada da galáxia começa, de fato, num dos filmes mais divertidos e espetaculares da série, personagens incríveis, grandes histórias e reviravoltas, efeitos especiais, visuais e práticos de saltar os olhos para época, ou seja, elementos para um verdadeiro filme cult.

Vale a pena ver como essa história se desenrolou e toda a magia em volta das produções, e agora, como continuará.

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