Em 2014, Clint Eastwood lançou o filme Sniper Americano, contando a história de um dos maiores matadores da história do exército americano. O longa foi um sucesso e mostrou-se ainda mais impressionante por um motivo: Chris Kyle, o protagonista, realmente existiu.
O ex-membro SEAL da Marinha norte-americana lançou um livro de memórias em 2012, prontamente adaptado para as telas. Além disso, a obra permaneceu 37 semanas nos best-sellers do New York Times, sendo um dos maiores sucessos daquele ano.
Embora haja divergências entre a realidade e o que foi apresentado no filme de Eastwood, a premissa do filme é ancorada em fatos. Em sua primeira incursão ao Iraque, realizou sua primeira morte. Segundo ele, após ela, “as outras vieram facilmente”.
Em sua terceira incursão, na batalha por Ramadi, Kyle recebeu o apelido de “Demônio de Ramadi”, sendo posta uma recompensa por sua cabeça. O militar era perito em localização e execução a longas distâncias.
Após suas quatro incursões, o militar foi liberado com honras de seu serviço para com a Marinha Americana em 2009. Ele escreveu seu livro de memórias, lançado em 2012, e passou mais tempo com sua mulher Taya e seus dois filhos.
Em 2013, assim como retratado no filme, Kyle foi ao estande de tiros com o ex-militar Eddie Ray Routh, com quem fez amizade. No dia 2 de fevereiro, Routh matou Kyle e Chad Littlefield a tiros. Routh sofria de estresse pós-traumático e esquizofrenia.
Sniper Americano: do que se trata
O filme acompanha a vida de Kyle, que se tornou um dos agentes mais fatais da história militar americana, com 255 mortes em quatro ciclos na Guerra do Iraque, sendo 160 confirmadas oficialmente pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Ainda que Kyle fosse celebrado por seu sucesso no exército, suas incursões exigiram um alto custo em sua vida pessoal.
O filme é protagonizado por Bradley Cooper e conta ainda com Sienna Miller, de Nem Tudo é o que Parece, Jake McDorman, de Shameless, e Luke Grimes, de 50 Tons de Cinza.
