Se7en – O melhor suspense dos anos 90

Seven – Os Sete Crimes Capitais (Se7en), é um suspense de 1995 dirigido por David Fincher (Clube da Luta),  e com Brad Pitt (Babel) e Morgan Freeman (Todo Poderoso) no elenco.

Seven – Se7en (1995)

Sinopse – Seven: Dois policiais, um jovem e impetuoso (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar (Morgan Freeman), são encarregados de uma perigosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais.

Sobre Seven

Serial killers já foram temas de muitos filmes de terror/suspense. Temos como exemplo os sobrenaturais Jason Vorhess (Sexta Feira 13), Michael Myers (Hallowenn) e Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo); além daqueles assassinos que poderiam muito bem existir em nossa realidade, como Norman Bates (Psicose), Hannibal Lecter (O Silencio dos Inocentes) ou Jigsaw (Jogos Mortais). Porém, na minha opinião, nenhum desses filmes é tão genial a ponto de se igualar com Seven.

Assim que se abrem os créditos iniciais, David Fincher já deixa especificado o tipo de filme que será Seven: pesado, angustiante, sombrio, um filme de detalhes que só parecem mínimos. Em seguida, já somos apresentados aos nossos dois protagonistas: o calmo detetive Somerset (Morgan Freeman, brilhante), que está a uma semana da sua esperada aposentadoria e que nunca precisou sequer usar sua arma em serviço; e seu parceiro, o inexperiente detetive Mills (Brad Pitt também brilhante), que demonstra ser muito mais irracional e impulsivo que seu colega mais velho.

Eles acabam se juntando para tentar desvendar um mistério, aparentemente insolucionável, e que está deixando a cidade aterrorizada. Um assassino que não deixa digitais e nem testemunhas, apenas pistas vagas que mais parecem enigmas e usa os Sete Pecados Capitais (gula, preguiça, luxúria, cobiça, vaidade, inveja e ira) como modus operandi de acabar com suas vítimas.

Somos inseridos nesse mundo sujo e impiedoso de David Fincher, conforme o filme se desenvolve de uma maneira arrebatadora. Vemos o quão distintos são os dois detetives, a dualidade que eles representam fica bem clara em suas conversas e em suas decisões de como avançar na investigação. Ficamos de estomago embrulhado com as crueldades do assassino, e descobrimos seus objetivos e sua ânsia de fazer história ao concluir sua obra-prima.

Um filme dotado de perseguições alucinantes por becos e telhados, de diálogos inteligentíssimos por parte de todos os personagens, atuações épicas (principalmente de Kevin Spacey, que quando aparece, rouba todo o filme para ele), e de um dos melhores e mais geniais finais da história do cinema. David Fincher está de parabéns, por criar esse que é um dos filmes mais brilhantes que o gênero do suspense já viu.