Anos depois do lançamento de O Exorcista, considerado um dos mais assustadores filmes de terror de todos os tempos, os fãs finalmente vão ter a chance de conhecer a fundo a história do caso real que inspirou a obra prima de William Friedkin.
Dirigido por Tom Jennings, o documentário Roland Doe: A Verdadeira História de O Exorcista foi lançado em 2021 e conta a história do menino de 13 anos, cujo nome foi alterado pela igreja católica, que supostamente foi possuído pelo demônio em meados da década de 1940.
O escritor William Peter Blatty, que escreveu o livro que deu origem ao filme, conheceu a história enquanto estudava na Universidade de Georgetown, em Washington, D.C., e criou uma das histórias mais emblemáticas do cinema moderno.
Vale destacar que o nome “Roland Doe” é um sobrenome genérico usado nos Estados Unidos para manter o anonimato das pessoas. Portanto, mesmo com sua história tornando-se conhecida, o rapaz permaneceu no anonimato até o suposto fim de sua vida.
Roland Doe: A Verdadeira História de O Exorcista está disponível no catálogo da Max (antiga HBO Max) e reúne uma equipe de investigadores que expõem segredos chocantes sobre o exorcismo na vida real, além de contar com depoimentos do próprio William Friedkin. Assista ao trailer:
A verdadeira história de Roland Doe
Segundo registros, Roland Doe vinha de uma família devota à Igreja Cristã Luterana e praticamente não saía de casa. O jovem tinha um parente de quem era muito próximo que lhe apresentou uma tábua Ouija para para que ele pudesse se comunicar com os mortos.
Após a morte deste parente, o menino passou a utilizar para tentar se comunicar com ele, até que eventos sobrenaturais começaram a acontecer pela casa. Com o tempo, Roland também apresentava um comportamento estranho, o que motivou a família a buscar ajuda com o pastor luterano Luther Schulze.
Depois de muitas tentativas de exorcismo, o caso foi assumido pelo padre Walter Halloran, e o pesadelo teria chegado ao fim no dia 18 de abril de 1949. Na ocasião, Roland teria “acordado”, dizendo não se lembrar de nada. A família se mudou e nunca mais vivenciou os eventos estranhos.