Considerado um dos maiores comediantes de todos os tempos, o ator Robin Williams se tornou mundialmente conhecido por suas habilidades de improviso e pela variedade de personagens que interpretou em comédias e dramas, marcando eternamente a vida dos fãs de cinema.
Dono de uma carreira estrelada, Williams recebeu inúmeros prêmios, incluindo um Oscar, dois Primetime Emmy Awards, seis Globos de Ouro, dois Screen Actors Guild Awards e cinco Grammy Awards. Mas infelizmente, no dia 11 de agosto de 2014, sua história recebeu um desfecho triste.
O ator foi encontrado morto em sua casa em Paradise Cay, na Califórnia, aos 63 anos de idade, e a notícia ganhou repercussão mundial, com sua morte sendo um verdadeiro mistério. Mas através de uma coletiva de imprensa realizada no dia seguinte, a polícia divulgou a causa da morte oficial.
Williams tentou cortar o próprio pulso e se enforcou, causando sua morte por suicídio. De acordo com sua viúva, Susan Schneider, ele passou a sofrer de ansiedade e paranoia crescente, além do mal de Parkinson que havia sido diagnosticado naquela mesma época.
A autópsia também revelou “demência com corpos de Lewy”, o que deve ter contribuído para a decisão do ator. Segundo a família, nenhum bilhete de despedida foi encontrado no local. Seu corpo foi cremado e suas cinzas foram jogadas na baía de San Francisco, segundo o atestado de óbito.
A comovente carta da viúva de Robin Williams
Após a morte do ator, raríssimas foram as ocasiões que Susan Schneider comentou sobre o caso. Contudo, em 2016, ela publicou uma carta na revista Neurology, falando sobre como os avanços da doença de Lewy contribuiu para a destruição da saúde mental de Robin Williams.
“Nunca saberei a verdadeira profundidade do seu sofrimento ou o quão duramente ele estava lutando. Mas da minha posição, eu vi o homem mais corajoso do mundo interpretando o papel mais difícil de sua vida”, disse Schneider na carta.
A demência por corpos de Lewy é a perda progressiva da função mental, caracterizada pelo desenvolvimento de corpos de Lewy nas células nervosas, alterando a memória, os movimentos e causando confusão mental. Até hoje, a viúva de Williams trabalha para ajudar no diagnóstico da doença.