Quando se pensa em shows realizados em estádios, que costumam ser apresentações gigantescas de artistas renomados, é difícil mensurar a quantidade de equipamentos necessários para produzir algo nestas condições. E um espetáculo como o de Paul McCartney exige uma produção especial.
Afinal, o ex-Beatle, que está de volta ao Brasil esta semana, está se apresentando com a turnê Got Back Tour, onde ele toca diversos clássicos de sua carreira, tanto de sua antiga banda, quanto de projetos solo. E para auxiliar na apresentação, são necessários diversos equipamentos que complementam o palco.
Antes de McCartney se apresentar em São Paulo nesta terça-feira (15), os equipamentos que são usados durante os shows chegaram primeiro, divididos entre três aeronaves Boeing que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
Os 83 paletes que foram colocados no Terminal de Carga do local totalizaram cerca de 200 toneladas de equipamentos, que posteriormente foram despachados em carretas para a capital paulista, onde McCartney se apresentará mais uma vez na noite desta quarta-feira (16) no Allianz Parque.
Além das duas datas em São Paulo, o lendário músico ainda possui mais uma apresentação agendada para o dia 19 de outubro, que será realizada no Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido como “Ressacada”, em Florianópolis, podendo esta ser sua última apresentação no país.
Paul McCartney fala em português e arrisca gírias em shows do Brasil
Em sua apresentação mais recente, Paul McCartney surpreendeu o público com seu vocabulário repleto de gírias em português, tais como “o pai tá on”, “parça”, “mano”, “minas”, entre outras, indo muito além do “te amo” ou “boa noite” padrão de artistas internacionais.
E em 2013, durante uma entrevista ao Fantástico, o músico revelou como conseguiu aprender a falar desta forma. Segundo Macca, ele confirma com um tradutor como se diz a frase desejada em português, e depois pergunta se existe alguma forma regional de falar. Posteriormente, ele tenta praticar.
“Alguém me ensina. Normalmente, uma das últimas coisas que fazemos antes de entrar no palco é chamar um tradutor e perguntar algo do tipo: ‘Como se diz ‘é bom estar aqui em Florianópolis’ em português?’. ‘E como as pessoas diriam isso no Rio?’. Aí eu escrevo e tento aprender. Treino algumas vezes. E eles me dão a pronúncia correta. E colo o papel no chão durante o show e tento me lembrar do sotaque. Sempre faço algo na língua local” (via G1)