Padre alerta para risco de assistir filmes sobre exorcismo

Um dos subgêneros do terror mais famosos são certamente os filmes envolvendo manifestações sobrenaturais, principalmente os que trazem rituais de exorcismo em sua trama. Afinal, este é um tema que, apesar de assombrar, desperta a curiosidade no público.

Isso pode ser confirmado analisando a popularidade de filmes como O Exorcista, por exemplo, considerado um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, assim como a franquia Invocação do Mal, baseada nas histórias do casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.

Mas, apesar deste sucesso, o padre Reginaldo Manzotti recomenda distância deste tipo de filme. Em entrevista ao podcast Flow, o religioso revelou os principais perigos dos filmes de terror. Durante a conversa, o padre explicou como os filmes podem influenciar a psique de uma pessoa.

“‘Mas então por que a pessoa tinha aquelas manifestações?’ Porque ela tinha uma memória do que é ser [possuída], então ela age em uma doença. Ela assistiu um filme, viu O Exorcista, e ela replica o gesto. Resolve-se ali”, esclareceu.

O padre Manzotti então destacou um dos principais perigos apresentados pelos filmes de terror: a crença de que toda a maldade é realizada por forças diabólicas, isentando a culpa humana.

Por outro lado, o sacerdote também apontou que estes filmes podem ajudar a assimilar a fé e acreditar que o Diabo é uma pessoa, e não uma ideia, podendo assim facilitar o entendimento dos perigos físicos que ele busca trazer para a vida das pessoas.

Padre Manzotti: possessão demoníaca ou questões psiquiátricas?

Ainda durante a conversa, o padre Manzotti relata que, apesar de não ser exorcista, já presenciou casos em que as pessoas alegaram estar possuídas. Porém, conforme investiga-se o caso, pode ser percebido se a pessoa possui algum problema psiquiátrico.

Nestes casos, o sacerdote explica que é ideal primeiramente analisar as questões naturais, e depois as sobrenaturais. Caso necessário, a pessoa será direcionada à um psiquiatra especializado para tratar devidamente o problema.

Manzotti também explicou que casos mais comuns não são os de possessão, mas de infestação. A manifestação diabólica em objetos, roupas e residências são ocorrências mais frequentes, enquanto a possessão seria uma “última instância” para o demônio.

A conversa completa está disponível através do YouTube:

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