O Diabo Veste Prada: filme é baseado em fatos reais?

Lançado em 2006, “O Diabo Veste Prada” foi um sucesso de bilheteria, arrecadando cerca de US$ 326 milhões mundialmente. O filme se tornou um clássico e, até os dias de hoje, é uma produção que continua cativando o público. 

Na história, acompanhamos Andrea Sachs (Anne Hathaway), uma jovem jornalista que encontra um trabalho conceituado, mesmo não sendo a área que queria seguir. Ao se tornar assistente da editora-chefe Miranda Priestly (Meryl Streep), ela percebe que terá o maior desafio de sua vida para manter esse emprego, mudando seu estilo de vida para acompanhar a jornada de trabalho e as exigências de Miranda para o cargo. 

O Diabo Veste Prada foi baseado em fatos reais? 

O filme é uma adaptação do livro de Lauren Weisberger, de mesmo nome, lançado em 2003, o qual também se tornou um sucesso de vendas, sendo um best-seller norte-americano. Apesar de não ser declarado, a história é mais biográfica que uma ficção, pois a autora Weisberger foi assistente pessoal de Anna Wintour, editora-chefe da Vogue. 

Na época da produção cinematográfica, os donos das principais grifes mundiais se recusaram a aparecer no longa, com receio de Anna Wintour não gostar do tom usado como crítica sobre sua postura profissional retratada no filme. Contudo, a própria Wintour foi na estreia de O Diabo Veste Prada e aprovou a produção: “Qualquer coisa que torne a moda divertida, glamorosa e interessante é maravilhosa para a nossa indústria”, afirmou à ABC News.

Depois de ser lançado, o filme foi um sucesso, principalmente aos que se identificam com a indústria da moda, com seus prós e contras, retratados na produção. Cientes disso, os executivos da 20th Century Studios descobriram a produção do livro e, antes mesmo da autora terminar a obra, compraram os direitos para adaptar como filme.

Na época, a vice-presidente executiva, Carla Hacken, ficou tão impressionada com o manuscrito das primeiras 100 páginas que planejou rapidamente como seria a produção nas telonas dos cinemas: “Achei que Miranda Priestly fosse uma das maiores vilãs de todos os tempos”, disse à Variety. 

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