No dia 23 de abril, estreou na Netflix a minissérie “Congonhas: Tragédia Anunciada”, um documentário que relembra um dos piores acidentes aéreos do Brasil, quando o voo 3054 da TAM não parou na pista e colidiu com um prédio pertencente à própria companhia aérea. O acidente ocorreu no dia 17 de julho de 2007 e, quase 20 anos depois, ninguém foi condenado pela justiça. Por retratar um momento marcante da história da aviação brasileira, a produção estreou a pouco tempo na plataforma e já está ocupando o 1° lugar no Top 10 do streaming.
Dirigida por Angelo Defanti, a docussérie de três episódios tem como objetivo resgatar a memória sobre o acidente aéreo que matou 187 tripulantes e mais 12 pessoas que estavam em solo, reconstruindo a sequência de falhas que levaram a essa tragédia — quando um Airbus A320 ultrapassou os limites da pista molhada do Aeroporto de Congonhas, colidindo com um prédio da própria TAM.
Detalhes de Congonhas: Tragédia Anunciada e como ocorreu o acidente da TAM
A produção foi assinada pela Pródigo Filmes e pela Sobretudo Produção e vem se destacando por não só reconstruir como ocorreu o acidente, mas também contando com depoimentos de familiares, sobreviventes indiretos, bombeiros e especialistas. Com essa apuração, é possível descobrir que perguntas não foram respondidas e houve uma série de negligências que seguem perpetuando pela justiça.
No dia 17 de julho de 2007, o Airbus A320 decolou de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com destino a São Paulo. Em uma noite de chuva intensa, quando a aeronave tentou pousar, não conseguiu desacelerar, ultrapassou os limites da pista, atravessou a Avenida Washington Luís e colidiu com um prédio da TAM Express e um posto de gasolina. Na época, a Polícia Federal precisou de dois anos para concluir o inquérito, mas não apontou culpados e por isso não teve condenações.
