A Netflix estreia nesta quinta-feira (14) a série argentina Na Lama (En el Barro), produção intensa que mergulha na vida de mulheres encarceradas em um presídio de segurança máxima.
Criada por Sebastián Ortega, Silvina Frejdkes e Alejandro Quesada, a trama conta com oito episódios e é ambientada na fictícia penitenciária de La Quebrada, espaço marcado por disputas de poder, corrupção e alianças improváveis.
Drama carcerário argentino chega à Netflix com histórias de resistência e sobrevivência
Protagonizada por Ana Garibaldi — que interpreta Gladys Guerra, conhecida como “La Borges” —, a série apresenta um grupo de cinco detentas recém-chegadas ao presídio.
O elo entre elas surge logo no trajeto para a prisão, quando um evento extremo as força a se unirem. A partir daí, precisam enfrentar tanto as regras rígidas da instituição quanto a política violenta das facções que controlam o cotidiano atrás das grades.
Embora não seja baseada em fatos reais, Na Lama herda o DNA narrativo de El Marginal – O Cara de Fora (2016–2022), outro sucesso argentino disponível na plataforma. O foco, no entanto, está na jornada dessas mulheres, que aprendem a viver com os próprios recursos, revelando forças e vulnerabilidades enquanto buscam conquistar seu espaço.
Ao longo dos episódios, a série explora a adaptação à vida no cárcere, as tensões entre facções, a luta por direitos e a construção de uma “tribo” própria dentro dos muros. Apesar da pressão diária e das batalhas internas, o contato com familiares e lembranças do mundo exterior mantém viva a chama da esperança de liberdade.
Com atuações marcantes e uma atmosfera crua, Na Lama promete não apenas retratar o confinamento, mas também questionar o poder, a lealdade e o preço da sobrevivência.
