Crítica: Frozen – Uma Aventura Congelante

Frozen – Uma Aventura Congelante é mais um projeto ousado e muito bem executado da Disney, que soube aproveitar sua fórmula de sucesso e seguir numa linha parecida de outros clássicos, investindo muito em questões técnicas e criando uma história de fácil concepção (obviamente, pois vai boa parte para o público infantil) e com um desenvolvimento interessante e também relativamente óbvio, mas que na simplicidade consegue surpreender e se reinventar em alguns momentos.

Vale destacar que foi uma ótima sacada em pegar uma história que não figura entre as “tops” e não lançando um roteiro que já está decorado pelo público.

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Na trama temos a história de duas irmãs, onde uma tem um poder especial de congelar tudo que toca e tem uma forte manipulação sobre tais. Após um acidente, essa irmã fica isolada, retornando certo dia para a coroação de sua querida irmã, porém um novo acidente acontece e desta vez ela decide ficar reclusa, porém, visando o bem do reino, sua irmã mais nova parte em sua busca, para tentar resolver os problemas já ocorridos.

Primeiramente, vamos dar os créditos devidos a direção de fotografia, que novamente foi magnífica, a composição da trilha sonora, que foi muito exata, atuando pontualmente em momentos muito desejáveis. Como de costume tivemos momentos musicais na trama, algo que a Disney faz muito, considerado um péssimo costume.

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A história é muito boa, no entanto não consegue convencer tanto aqueles que gostam dos extremos, que vão das explicações bem elaboradas de Alfred hitchcock até os enigmas sem fim de Stanley Kubrick (sem nenhuma comparação com estes dois), pois muitos detalhes não são esclarecidos e muito menos citados, fato este que esbarra na classe etária que o filme mira, que é a infantil.

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Enfim, o filme é bom, seguindo bem o padrão de conto de fadas já estabelecido pela Disney e que parece render sempre ótimos frutos. Não espere nada de genial, espere um filme ótimo para um programa de família, que causa risos espontâneos e até certa emoção, que não vai fazer você pensar muito além do que é mostrado, mas que trata de maneira adequada a história e consegue infiltrar praticamente todas as faixas de idade.

Nota: 8/10

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