Final de Game of Thrones seria pior do que realmente foi
Já ouviu aquele ditado: “nada é tão ruim, que não possa piorar?” Pois é. O final de “Game of Thrones” (2011-2019) já é considerado um dos piores e mais decepcionantes da televisão, mas ele poderia ter sido ainda pior.
ATENÇÃO: obviamente, cuidado com spoilers.
Durante uma entrevista recente para o The Wall Street Journal, os criadores da série, David Benioff e D.B. Weiss, revelaram que o plano original deles era, ao invés de fazer as últimas temporadas, concluir a história com uma trilogia de filmes. A ideia dos showrunners era contar o final épico da série com os valores de produções de um filme de Hollywood.
Porém, como o Collider aponta, o problema com o final de “Game of Thrones” NÃO é o orçamento. Na oitava temporada da série, os episódios custavam cerca de US$ 15 milhões e tinha efeitos especiais, cenários e figurinos que colocariam muitos filmes de Hollywood no chinelo. Mas o final da série ainda foi odiado porque o roteiro era ruim.
Encaixar as duas últimas temporadas da série, que contam com 13 episódios no total, em três filmes, só iria piorar os problemas que já existem na temporada, apressando o desenvolvimento dos personagens e das histórias. Aliás, essa pressa já é um problema na sétima e na oitava temporada.
Se em 13 episódios – 13 horas – eles não conseguiram convencer boa parte do público que a decisão de Daenerys de queimar Porto Real fazia sentido, imagine em três filmes?
“Game of Thrones”
Baseada na série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R. R. Martin, a produção se passa em um mundo fictício, em que várias casas nobres disputam o poder, representado pelo Trono de Ferro. Ao longo das suas oito temporadas, a série recebeu 159 indicações ao Emmy e venceu 59 prêmios, incluindo o de Melhor Série de Drama quatro vezes.
A produção foi um enorme sucesso e ganhou um spin-off, “A Casa do Dragão” (2022-presente), com sua segunda temporada prevista para estrear ainda este ano.
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