“𝗕𝗹𝘂𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗔𝗻𝘁𝗶𝗴𝗼 𝗘𝘂” 𝗧𝗲 𝗟𝗲𝘃𝗮 𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗣𝗲𝗿𝗶𝗴𝗼𝘀 𝗡𝗼𝘁𝘂𝗿𝗻𝗼𝘀

𝑃𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒 𝑑𝑜 𝑔𝑎𝑢́𝑐ℎ𝑜 𝐹𝑎𝑏𝑟𝑖𝑐𝑖𝑜 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑎 𝘤𝘳𝘪𝘢 𝑎 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑖𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑛𝑜𝑡𝑖́𝑣𝑎𝑔𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑐𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒𝑟

Uma noite de farras e bebedeiras pode ser interrompida com o nascer do sol. Nessa hora, quem gosta do gosto dos perigos noturnos pode até praguejar contra o nosso astro rei. Esse é o clima frio e solitário de “Blues do Antigo Eu”, primeiro single do gaúcho Fabricio Dadda, lançado em março de 2024, em parceria com o selo Corredor 5 Records. A canção já está disponível em todas as plataformas de música pelo link.

A letra de “Blues do Antigo Eu” foi escrita há mais de 20 anos e resgatada recentemente pelo autor em um antigo caderno da escola. A música declara o ódio a um sol específico: o que acende as luzes pra acabar com a festa. De forma poética, a composição aborda os conflitos internos de um eu-lírico que tenta entender o mundo, as pessoas e a si próprio.

“Identifiquei que aquela letra retratava o início da minha vida adulta. Uma fase carregada de dilemas e de sofrimentos. Coloquei esse nome na música, por isso. Por ser a fotografia desse período”, disse o artista.

A canção foi gravada no estúdio Corredor 5, no Rio de Janeiro (RJ), com produção musical de Clemente Magalhães. A banda de peso tem o Fred Nascimento no violão, Iuri Nascimento na guitarra, Gian Fabra no baixo, Marcelo Vig na bateria e Maycon Ananias, responsável pelo excelente solo de órgão.

O clipe da canção foi gravado na Galeria Lama, em Florianópolis (SC), lugar perfeito para transmitir a atmosfera sombria da canção. O vídeo está disponível no YouTube.

“Espero que as pessoas, ao absorver o meu blues, sintam, ao mesmo tempo, a maciez da levada e a acidez do seu inofensivo veneno”, completa o artista.

Dirigido por Pedro Ambrósio, o clipe transmite a agonia e o desespero de alguém que busca forças para se encarar de frente. O artista brinca: “se o espelho não te reflete mais, não é porque te tornaste um vampiro, mas talvez por não reconheceres mais o teu rosto”.

Com influência do rock e da MPB dos anos 60, 70 e 80, Fabricio Dadda iniciou sua carreira artística em Porto Alegre (RS), onde nasceu. Desde o final do anos 90, integrou bandas de música autoral. Entre elas, Eletrical Bules, que participou de programas de TV locais; Nitrobeats, que teve uma música na programação da Rádio Atlântida; e a banda Manawa, que dividiu o palco com nomes de relevância nacional.

Como artista solo, desde 2018, participa de festivais, ganhando destaque com as músicas “Sem Ar”, “Avenida 31” e “Um Dia, Quem Sabe” e com os curtas-metragens “Coador Velho” e “Uma Porta”, que roteirizou e produziu sozinho. Desde que se mudou para Brasília (DF), em 2019, Fabricio atuou em duas peças de teatro musical e fez parcerias musicais, compondo com outros artistas.