Bonnie Aarons, a atriz que interpreta a já icônica freira demoníaca de “A Freira 2“, está processando a Warner Bros., e o motivo pode ser um tanto quanto inesperado.
Segundo o The Hollywood Reporter, que noticiou primeiro o processo, a ação é porque o estúdio não lhe revelou o valor ganho com merchandise do filme, o licenciamento de produtos como camisetas e itens de colecionador, para não lhe pagar uma porcentagem estabelecida no contrato (segundo a equipe de Aarons). Afinal, o rosto exibido nestes produtos (ainda que com muita maquiagem) é o da atriz.
“Ao invés de contar e pagar de uma forma transparente, a Warner Bros. esconde a quantidade verdadeira da porção justa da Sra. Aarons dos lucros de merchandising, tudo isso enquanto continua a explorá-la”, afirma o processo, aberto na Corte Superior de Los Angeles.
De acordo com a intérprete de Valak, os valores que a Warner lhe enviou não seriam “compatíveis” com as extensas ações de merchandising. Depois dela exigir que o estúdio fosse mais transparente com os valores, eles teriam lhe enviado uma planilha com apenas parte dos produtos licenciados.
Quem seria o responsável pelo merchandise de “A Freira” seria a Scope Productions, afiliada da New Line Cinema, que, por sua vez, também é uma afiliada da Warner Bros.
A Freira 2 está atualmente nos cinemas
Bonnie Aarons está em cartaz como a freira demoníaca em “A Freira 2”, continuação do sucesso de 2018. Com um orçamento estimado entre US$ 35 e 40 milhões, sem contar os gastos com marketing e distribuição, o longa dirigido por Michael Chaves (“Invocação do Mal 3”) alcançou US$ 97,2 milhões até o momento.
“Em 1956, na França, um padre é assassinado e parece que um mal está se espalhando. Determinada a deter o maligno, irmã Irene mais uma vez fica cara a cara com uma força demoníaca” (sinopse oficial do filme).
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