Assassino de John Lennon: onde está Mark Chapman hoje?

No dia 8 de dezembro de 1980, o mundo perdeu um dos maiores ídolos quando Mark Chapman atirou em John Lennon. O ex-Beatles foi assassinado perto do prédio em que morava, quando levou quatro tiros nas costas disparados por Chapman, que na época assumiu a ação. Quando foi preso, ignorou as ordens dos advogados, se declarando culpado e foi condenado à prisão perpétua. 

No entanto, no ano de 2000, Mark Chapman recebeu o direito de solicitar liberdade condicional a cada dois anos, mediante a argumentos que deviam ser apresentados nas audiências para receber o benefício. Apesar de suas tentativas, todas sempre foram negadas.

Mais detalhes das declarações de Mark Chapman

Em 2020, a BBC conseguiu acesso aos documentos judiciais de Chapman, que possuíam as declarações para conseguir sua condicional. Para isso, o jornal foi ao presídio Wende Correctional Facility, em Alden, em Nova York, local em que está preso, e publicou alguns trechos que tinham até pedidos de desculpas para a viúva de John Lennon, Yoko Ono. 

Em uma das tentativas, ele disse: “Quero apenas reforçar que lamento muito pelo meu crime. Não tenho desculpas para isso. Foi pela minha própria glória. Acho que foi o pior crime que poderia ser cometido contra alguém que é inocente”, afirmou Chapman.

Quando tinha 65 anos, Chapman também revelou que não matou John Lennon por ter algo contra o músico, mas sim buscar fama a todo custo: “Eu o matei não por seu caráter ou pelo tipo de pessoa que era. Ele era um ícone e um cara de família; era alguém que já falava de coisas sobre as quais agora podemos falar a respeito, o que é ótimo”, descreveu Chapman. “Eu o matei porque ele era muito, muito famoso. É a única razão. Eu estava sendo muito egoísta, buscando muita glória própria.”

“Quando você planeja intencionalmente a morte de alguém, ciente de que é errado, isso deveria render pena de morte em minha opinião. Algumas pessoas discordam. Todos recebem uma segunda chance agora, mas eu não a mereço. Se a lei e vocês decidirem me deixar preso aqui pelo resto da minha vida, não irei reclamar”, finalizou.

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