Em 2014, estreou nos cinemas mundiais o filme “A Culpa é das Estrelas” e, assim como o livro de mesmo nome do escritor John Green, a adaptação também foi um sucesso com o público. Estrelado por Shailene Woodley e Ansel Elgort, acompanhamos a história de Hazel Grace Lancaster, uma adolescente diagnosticada com câncer e que enfrenta a doença há alguns anos.
Por causa da doença, isso a afastou de outras pessoas da sua idade e seus pais a obrigam ir em um grupo de apoio para pessoas com câncer, enquanto sobrevive com o câncer por causa de uma droga experimental. Nesse local, ela conhece Augustus Waters, um rapaz atraente que também sobreviveu a um câncer invasivo. Eles se aproximam, mas possuem olhares diferentes sobre suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar disso, eles se apaixonam e enfrentam juntos os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.
Entenda o motivo do filme se chamar A Culpa é das Estrelas
O título é uma referência a uma obra de Shakespeare que escreveu, na tragédia Júlio César: “A culpa não está nas estrelas / Mas em nós mesmos”. Tanto o livro como o filme usam a frase de forma invertida, como se John Green pretendesse demonstrar que Hazel e Gus não têm controle sobre aquilo que o destino reservou para eles.
O principal dilema entre os protagonistas é tentar viver sem esquecer que estão doentes e por serem dois adolescentes, deveriam ter expectativas dos futuros, algo que os impedem quando caem na realidade. Além disso, o sofrimento causado pela doença deixa a narrativa deles ainda mais injusta, visto que estão enfrentando algo tão sério durante a juventude.
No entanto, a história mostra que, mesmo tendo formas diferentes de enfrentarem o câncer, eles conseguem juntos superar as dificuldades, dando espaço para viverem o amor, apesar de todas as limitações e adversidades.
