Lançado em setembro de 2025, GOAT rapidamente se tornou um dos filmes de terror mais comentados do ano. Dirigido por Justin Tipping e produzido pela Monkeypaw Productions, de Jordan Peele, o longa mistura horror psicológico com o universo do futebol americano, trazendo uma narrativa inédita para o gênero.
Antes de achar que você perdeu alguma cena-pós créditos, fique tranquilo. O filme não tem cenas adicionais e encerra sua narrativa dentro da própria história, sem cenas adicionais após os créditos. A opção reforça a intenção de Tipping em deixar o espectador com a reflexão imediata sobre identidade, sacrifício e os limites da ambição, sem preparar terreno para uma continuação direta.
O horror psicológico que une futebol, ambição e sacrifício
O protagonista é Cameron “Cam” Cade, vivido por Tyriq Withers, um jovem atleta que sonha em se tornar o maior de todos os tempos — o verdadeiro “GOAT”. Seu caminho, no entanto, ganha contornos sombrios ao se ver envolvido em um esquema que ultrapassa os limites do esporte. Marlon Wayans, Julia Fox e Tim Heidecker completam o elenco, dando ainda mais peso às tensões que se desenrolam em campo e fora dele.
A trama ganha força ao revelar que o sucesso de Cam está ligado a rituais ocultos conduzidos por mentores e empresários, em um ambiente que mistura culto, ambição e violência. Entre treinos brutais e confrontos sangrentos, o jovem atleta precisa escolher entre aceitar um destino imposto ou romper com ele — decisão que culmina em um desfecho impactante e ambíguo.
Com trilha sonora assinada por Bobby Krlic, que mistura batidas urbanas e clima de suspense, GOAT não só assusta, mas provoca debates sobre o preço da glória esportiva e os perigos da idolatria. Um terror esportivo que já nasce cult.