Recém-chegado à Netflix, “O Que Jennifer Fez?“, sobre o chocante caso da canadense Jennifer Pan, é atualmente o filme mais visto do streaming no mundo, segundo dados do FlixPatrol. No Brasil, o documentário de true crime está em quinto lugar.
“O Que Jennifer Fez?”
Em novembro de 2010, na cidade de Markham, no Canadá, Jennifer Pan, na época com 24 anos, ligou para a polícia para pedir ajuda. Ela relatou que homens mascarados entraram em sua casa e atiraram em seu pai e sua mãe. Porém, os dias se passaram e a própria Jennifer se tornou o foco da polícia na investigação do crime.
O documentário foi escrito e dirigido por Jenny Popplewell. Ela já fez outra produção do tipo: “Cenas de um Homicídio: Uma Família Vizinha” (2020), também disponível na Netflix.
Conheça o caso de Jennifer Pan:
Jennifer parecia a filha dos sonhos de qualquer pai. Estudante “nota A”, ela entrou em uma faculdade de prestígio e conseguiu um estágio em um laboratório, algo que era o sonho do seu pai, Huei Hann Pan. Porém, tudo não passava de uma rede de mentiras.
Apesar de ter sido uma boa aluna, as notas “B” de Jennifer não seriam o bastante para agradar seus pais, extremamente rígidos. Ela falsificou boletins durante o Ensino Médio e, no último ano, até entrou na faculdade, mas foi impedida de ser formar no colégio depois de reprovar em uma matéria. Mesmo assim, ela manteve a mentira e fingia ir para a faculdade quando na verdade estava estudando para terminar o colégio.
Eventualmente, os pais de Jennifer descobriram a verdade e ela passou a ter uma vida ainda mais restrita, sem permissão de usar notebook, celular ou de se encontrar com seu namorado. Foi então que, com a ajuda do namorado, Daniel Wong, ela contratou assassinos contratados para matar seus pais e falsificar uma cena do crime de latrocínio.
Mas, o que ela não esperava é que seu pai sobrevivesse aos tiros. Depois de dias em um coma induzido, Huei Hann Pan acordou e contou em depoimento que tinha visto a filha conversando com os “assaltantes” como se fossem amigos.
Jennifer Pan e seus comparsas foram condenados a prisão perpétua por assassinato, sem chance de condicional por 25 anos.
Fonte: The Washington Post.
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