Para a alegria de uns e tristeza de outros, o diretor Paul King (“Paddington 2”) revelou em entrevista ao Total Film que “Wonka”, história de origem do personagem clássico de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (1971), não será realmente um musical.
“Os Oompa Loompas cantam bastante no livro, e [Roald] Dahl [autor do livro] sempre usa poesia. Mas eu não queria que o filme virasse um musical em que pessoas estão cantando o diálogo umas para as outras sem nenhuma razão evidente. Eu senti mais que era um filme com músicas do que um musical”, declarou o diretor. Ou seja, quem não gosta de musicais ainda deve se irritar um pouco com a produção.
King também elogiou a voz do protagonista Timothée Chalamet (“Duna”), comparando o ator com Bing Crosby, que estrelou musicais como “Alta Sociedade” (1956) e “Duas Semanas de Prazer” (1942). “[Ele] tem um alcance, porque ele vai de algumas coisas maiores, espetaculares, para momentos de emoção pura, real e ele consegue fazer tudo isso… Eu vou soar como um fã maluco”.
Wonka
Previsto para estrear nos cinemas brasileiros no dia 14 de dezembro, o filme vai mostrar o passado de Willy Wonka e como se tornou o dono da maior e mais excêntrica fábrica de chocolate do mundo, incluindo como ele conheceu seus famosos ajudantes, os Oompa Loompas.
Além do queridinho de Hollywood Timothée Chalamet no papel principal, o elenco conta com Olivia Colman (“A Favorita”), Hugh Grant (“O Diário de Bridget Jones”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”), Calah Lane (“This Is Us”) e Rowan Atkinson (o eterno Mr. Bean).
Em uma entrevista para a Vogue, Chalamet comentou que gostou muito de trabalhar em uma produção sem cinismo para um público jovem. “Em uma época de intensa retórica política, quando há tantas notícias ruins o tempo todo, espero que esse filme seja um pedaço de chocolate”.
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