A sequência de Os Vingadores é exatamente tudo aquilo que os fãs esperavam, com muita ação, efeitos especiais e uma história mais bem elaborada em relação ao primeiro filme. Além de ser um dos maiores sucessos do ano, a equipe de heróis chega também pra marcar uma mudança na maneira de se ver franquias cinematográficas, pois o Universo Marvel está se expandindo a cada dia e espera-se dezenas de filmes que com o tempo vão se interligando, além é claro dos seriados que estão se destacando.
O diretor Joss Whedon merece levar muitos créditos, pois com função principal também no roteiro, conseguiu fazer aquilo que era necessário. O primeiro filme, afora ter de ser uma boa obra cinematográfica, deveria apresentar muitos personagens em pouco tempo, para que não se perdesse muito tempo com a reunião da equipe, mesmo que isso já tenha sido trabalhado em obras individuais de cada um dos protragonistas.
Nesta segunda história Whedon teve mais tempo para desenvolver relações entre a equipe e dar mais destacada para cada um, algo que deve ter sido esperado muito pelo diretor. Por outro lado, isso exigia uma história mais elaborada e mais sombria, que foi bem executada.
Isso fica muito bem conceituado com a participação do Gavião Arqueiro, que teve muito mais destaque e tempo para se afirmar neste filme. As introduções das novidades foram graduais e suaves, não sendo grandes choques para a história. Mais um ponto para Whedon!
Negativametne pode-se falar pouco, pois o filme foi muito bom dentro daquilo que era necessário. Talvez a entrada do personagem Visão tenha sido um dos pontos baixos.
Heróis mais humanos
Se você ainda não assistiu o filme, talvez seja ideal ler somente até aqui.
Com o tempo maior de filme para se trabalhar, o mais extenso até agora do Universo Marvel, o diretor também conseguiu humanizar alguns personagens, não na questão física e sim psicológicamente. Tony Stark passou de um herói adolescente e narcisista para um herói adulto e ainda, como de costume, muito individualista, porém mais engajado com a questão do grupo e da integridade dos Vingadores.
Um personagem interessante e também mais “humanizado” foi o de Mark Ruffalo, o potente Hulk, que teve maior controle e uma função mais consistente na equipe. Isso era necessário pro seguimento dos Vingadores no cinema, pois não seria possível ter em Hulk o estraga festa em todas as histórias.
Os irmãos Mercúrio e Estrela Escarlate fazem bem seu papel, bem como o restante da equipe, que pode ter mais diálogos e batalhas conjuntas. Vale ressaltar o entrosamento fantástico de Thor e Capitão América.
A Era de Ultron é uma era complicada, apenas para a equipe dos Vingadores, pois é exatamente o alvo do robô com inteligência alienigena. O filme não é divertido e nem mesmo precisa ser divertido, é sombrio e, pontualmente, cômico. É intenso do começo ao fim e consegue abrir um espaço gigantesco para o crescimento do Universo Marvel. O maior passo da empresa foi dado e agora os mundos vão se chocar em breve!