Disponível no catálogo da Netflix, “Vida” (2017) é um filme de ficção científica – bem subestimado, na opinião da redatora – que funciona quase como uma continuação espiritual de “Alien, o Oitavo Passageiro” (1979). Na história, um grupo de cientistas em uma sonda espacial estuda uma forma de vida descoberta em Marte, mas essa criatura evolui rapidamente e se mostra muito mais perigosa do que eles poderiam imaginar.
(ATENÇÃO: spoilers do final do filme “Vida”)
O final do filme é bem amargo. Com quase toda a tripulação morta, os sobreviventes Miranda (Rebecca Ferguson) e David (Jake Gyllenhaal) armam um plano para impedir que o alienígena, apelidado de Calvin, chegue à Terra. Eles têm duas cápsulas de fuga. Ela vai para a Terra em uma e ele vai se sacrificar se prendendo com Calvin na outra, e pilotando a nave para o espaço profundo, onde o alienígena ficaria perdido para sempre.
Tudo parece estar indo bem, mas, nos últimos minutos, descobrimos que a cápsula de Miranda não conseguir chegar à Terra, aparentemente por um problema técnico… mas a de David e Calvin, sim. Ou seja, o alienígena que matou toda a tripulação, está solta na Terra. Mas será que vamos ver o Calvin de novo nas telonas, provavelmente aterrorizando muita gente?
“Vida” vai ter uma continuação?
Se depender do diretor Daniel Espinosa, a resposta é: não. Em entrevista para o ComicBook, o cineasta sueco explicou que gosta de filmes com finais twists fortes e que ele não faz continuações de nenhum dos seus filmes. Se a Sony quisesse, ela até poderia fazer um “Vida 2”, mas o filme não foi um estouro de bilheteria, então provavelmente isso não vai acontecer.
Com um orçamento de US$ 58 milhões, “Vida” arrecadou US$ 100 milhões ao redor do mundo, um resultado sólido, mas não um sucesso.
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