V/H/S – O terror sob várias formas
V/H/S é um filme de suspense e terror lançado em 2012, dirigido e escrito por vários nomes diferentes, se resume em várias histórias no estilo found footage (câmera perdida).
V/H/S (2012)
Sinopse – V/H/S: Em V/H/S, os autores apresentam, em formato de histórias curtas, um grupo de criminosos contratado para roubar uma fita de video-tape, a famosa VHS, que está em uma misteriosa coleção de filmes. Ao encontrar a coleção, no entanto, os ladrões vão perceber que o acervo macabro de VHS esconde muito mais do que eles podiam imaginar.
Sobre V/H/S
Quando “A Bruxa de Blair” foi lançado, no longínquo ano de 2000, o mundo ficou impressionado com seu novo estilo de assustar as pessoas: uma câmera perdida, o que soava como se tudo aquilo fosse uma coisa real. Com o passar dos anos, os filmes nesse estilo foram se tornando mais comuns (temos como exemplo, os ótimos “Cloverfield” e “R.E.C“) e a idéia foi se desgastando um pouco devido ao grande numero de produções nesse formato.
Mas em 2012 foi lançado V/H/S e isso trouxe um novo fôlego para os amantes de filmes de terror e filmes found footage. A trama começa quando um colecionador, meio pirado, de filmes contrata um bando mais pirado ainda, para invadir uma casa e encontrar um certo VHS. Ao chegarem no devido lugar não encontram uma fita, e sim uma coleção enorme de vários filmes juntamente de um cadáver. Resolvem então assistir as fitas para verem do que se trata, e é com essas fitas que o filme se desenvolve.
São cinco histórias distintas, de diferentes temas e sem conexão uma com a outra. A primeira, Amateur Night, mostra um grupo de adolescentes que vão a uma festa (um deles com uma câmera escondida no óculos) para se encontrarem com algumas garotas. Claro que não dá muito certo, e temos a melhor e mais assustadora história do filme.
A segunda fita é Second Honeymoon, que nos trás um casal viajando de carro com uma câmera de mão. Quando eles ignoram uma caronista, as coisas começam a se complicar. Um dos desfechos mais surpreendentes do filme.
Na terceira fita, Tuesday the 17th, temos um bando de jovens que vão investigar uma lenda urbana em uma floresta remotamente isolada munidos apenas de sua câmera. Lembrou de “A Bruxa de Blair“? É claro que o rumo na história é bem diferente e mais violento que sua versão de 2000.
O quarto vídeo, The Sick Thing That Happened to Emily When She Was Younger, se passa em uma espécie de chat com webcam. Uma namorada tenta convencer o namorado de que sua casa é mal-assombrada, e apesar de ser uma das mais assustadoras, não me agradou como as outras.
Fechando as histórias temos 10/31/98. Um grupo de jovens que (jovens, porque sempre vocês?) vão a uma festa a fantasia, um deles com a câmera na cabeça da roupa que está usando, e quando encontram a casa da festa vazia resolvem (para a nossa felicidade) investigar o lugar. Uma das tramas mais criativas do filme.
Mesmo com essa variedade de histórias, o filme passa uma sensação de incompleto. Provavelmente devido a trama central um tanto quanto mal feita, que parece ter sido concebida apenas para juntar todas as histórias e não ter uma explicação ou conclusão convincente. Mesmo assim, o filme é um ótimo divertimento para os fãs do gênero.
Não assista esperando uma grande produção, grandes atuações ou explicações nos mínimos detalhes. Assista esperando algo novo, algo diferente da enxurrada de clichês que os filmes de terror atualmente estão se tornando. Várias críticas elogiaram o filme na época e, ao meu ver, com toda razão.
Filme bosta tanto o 1° quanto o 2°…quem curtir esse filme só pode ter problemas muuito serios q deve ser urgentemente solucionados XD
Pegue um dicionário e pesquise a palavra “opinião”, depois procure a palavra “pessoal”, aí só depois de tudo isso venha aqui comentar.