Últimos dias para assistir na Netflix filme com final chocante
Todo mês chegam várias novidades aos serviços de streaming, mas, infelizmente, várias produções também se despedem. Um dos filmes que sai da Netflix este mês é o longa nacional “O Lobo Atrás da Porta” (2013), um suspense que deixa muito filme gringo no chinelo. Saiba mais sobre a produção, que é inspirada em um crime real que chocou o país nos anos 60.
Sinopse de “O Lobo Atrás da Porta”
“Numa delegacia, um homem (Milhem Cortaz), sua mulher (Fabíula Nascimento) e a amante dele (Leandra Leal) são interrogados. Arrancados pacientemente pelo detetive (Juliano Cazarré), um após o outro, seus depoimentos vão tecendo uma trama de amor passional, obsessão e mentiras que levará a um final completamente inesperado” (sinopse da Imagem Filmes).
O longa é escrito e dirigido por Fernando Coimbra. Aliás, este foi o primeiro longa-metragem do diretor. Desde então, ele dirigiu projetos internacionais, como o filme da Netflix “Castelo de Areia” (2017) e episódios de séries como “Narcos” (2015-2017) e “Perry Mason” (2020-2023).
O trio de protagonistas é interpretado por Leandra Leal (“Aruanas”), Milhem Cortaz (“Tropa de Elite”) e Fabiula Nascimento (“Estômago”).
O filme recebeu vários elogios da crítica e foi o grande vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2015, levando sete prêmios para casa, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz para Leandra.
O último dia para assistir “O Lobo Atrás da Porta” na Netflix é 20 de fevereiro.
ATENÇÃO: no próximo parágrafo, vamos comentar o crime real que inspirou o filme, ou seja, vamos revelar qual é o tal “final chocante”, então cuidado com os spoilers.
O crime que inspirou “O Lobo Atrás da Porta”
O filme não é um retrato fiel do caso, mas se inspira no crime que ficou conhecido como “Fera da Penha”. Em 1960, Neyde Maria Maia Lopes matou Tânia, de apenas quatro anos, com um tiro na nuca como forma de se vingar do pai da criança, Antônio Couto Araújo. Ela era amante dele, mas Antônio não aceitou se separar da esposa para ficar com ela.
Ela acabou confessando o crime e foi condenada a 33 anos de prisão, mas foi libertada após 15 anos, em 1975, por bom comportamento. Passou a viver uma vida discreta no Rio de Janeiro, com raras aparições públicas.
Fonte: O GLOBO e Aventuras na História – UOL.
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