Apesar de ser a terra do k-pop, não é novidade que a Coreia do Sul também possui regras bastante restritas. E recentemente, a cantora Jennie, que também integra o grupo feminino BLACKPINK, acabou sendo penalizada por violar uma destas regras com o lançamento de seu novo single.
Lançada no dia 11 de outubro música “Mantra” foi o primeiro trabalho solo da artista sob o selo fundado por ela, ODD ATELIER, em parceria com a Columbia Records. A canção, que fará parte de seu álbum de estreia, agradou a crítica e o público, mas acabou sendo banida da KBS, a emissora pública sul-coreana.
Segundo comentado por Jennie durante uma entrevista para a revista Vogue, “Mantra” é “um hino divertido e otimista que celebra o poder feminino e inspira cada mulher a brilhar à sua maneira com confiança”. Mas por conta de um trecho em específico, ela não pode ser divulgada na mídia do país.
Conforme divulgado pelo portal Koreaboo, no trecho “Garotas bonitas lotando uma Defender“, a cantora pode ter feito uma menção à Land Rover Defender, um veículo 4×4 produzido pela Land Rover. Por conta disso, “Mantra” foi colocada na lista negra da KBS.
Isso porque na Coreia do Sul, existe uma lei que proíbe publicidade excessiva na mídia. Deste modo, a única forma de Jennie conseguir transmitir sua música na televisão é enviando uma versão censurada, sem fazer nenhuma menção à marca.
Mais sobre “Mantra”: detalhes sobre a nova música de Jennie
Com uma batida forte e dançante, “Mantra” pode ser entendida como um “código de conduta para garotas bonitas”, de acordo com a definição da letra, para que elas continuem a inspirar confiança e poder por onde passam.
A canção foi gravada em Los Angeles, e foi justamente inspirada pelo tempo que Jennie passou na cidade. Já o videoclipe de “Mantra” contou com a direção de Tanu Muino, que já trabalhou junto de grandes nomes do pop internacional como Dua Lipa e Harry Styles.
Inclusive, o material também foi gravado pelas ruas de Los Angeles, e traz diversos trechos de Jennie dançando em pontos conhecidos da cidade ao longo do vídeo. Alguns fãs teorizam que a música também é um “hino à bissexualidade”, mas isso não foi confirmado pela cantora.