A nova produção da Netflix, “Transatlântico”, estreada no último dia 7, é baseada em uma história real do Comitê de Resgate de Emergência e inspirada no livro “The Flight Portfolio”, escrito por Julie Orringer.
A série conta a história de dois americanos e aliados que ajudaram a resgatar os judeus europeus célebres, Hannah Arendt e Marc Chagall. Os intelectuais filósofos europeus estavam fugindo do terror nazista em seu continente, durante a Segunda Guerra Mundial.
O jornalista americano Varian Fry foi enviado a Marselha, França, junto ao Comitê de Resgate de Emergência norte-americano, para ajudar os europeus a fugirem da perseguição nazista. Juntos, conseguiram salvar cerca de mais de 2 mil pessoas na área designada.
A criadora da série, Anna Winger, comentou sobre o que achou da história de Fry e do Comitê de Resgate: “É praticamente a melhor história jamais contada”. Winger se diz muito orgulhosa por todo o envolvimento da história, do material conseguido e pelos atores durante as filmagens de Transatlântico.
Escritora conta outra inspiração sobre a série
A escritora e produtora de Transatlântico revelou a verdadeira inspiração para a escrever a série. Anna Winger vive em Berlim, Alemanha, e viveu de perto a crise dos refugiados que ocorreu de forma intensa em 2015.
Winger conta como foi viver todo esse drama ocorrido no mundo: “Meu escritório ficava no aeroporto de Tempelhof, em Berlim, e no andar de baixo, nos hangares, era o primeiro ponto de entrada para os refugiados que vinham sobretudo da Síria”.
Na época, essa vivência foi um dos motivos para Anna escrever a história de Transatlântico.
