Nesta quinta-feira (2), estreia na Netflix a minissérie “Toda Luz Que Não Podemos Ver”, uma produção que será estrelada por Mark Ruffalo e Aria Mia Loberti. O enredo é baseado no romance do autor Anthony Doerr, que venceu o Prémio Pulitzer de Ficção em 2014, com essa obra.
Na trama, vamos acompanhar uma história ambientada na Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha nazista ocupa a França. Marie-Laure LeBlanc (Loberti) é uma adolescente francesa cega que foge com o pai, Daniel (Ruffalo), um chaveiro que precisa arranjar um refúgio para eles. Os dois decidem ir para a casa do irmão de Daniel, e neste meio tempo, Marie-Laure conhece um jovem alemão que é forçado a lutar na guerra através das ondas sonoras do rádio e criam uma forma de resistência contra os nazistas a partir dessa abertura.
Toda Luz Que Não Podemos Ver é baseado em fatos reais?
Apesar de a história ser baseada em um contexto real, a trama é totalmente fictícia. A história de Marie-Laure LeBlanc e Daniel foi criada por Anthony Doerr, que inventou os personagens, mas usou como inspiração seus arcos individuais e o cenário europeu para estruturar a narrativa em torno de eventos reais, especificamente a crucial Batalha de Saint-Malo.
O escritor passou 10 anos desenvolvendo Toda Luz Que Não Podemos Ver, e teve a primeira inspiração em 2004, durante uma viagem de trem. Em uma entrevista dada em 2014, para a NPR, Doerr contou que a história começou em sua cabeça quando ele reparou em outro passageiro e como ele ficou irritado sem sinal no celular: “Ele ficou meio zangado, um pouco embaraçosamente zangado”, disse Doerr, “injustificadamente zangado.”
“E só me lembro de ter pensado, o que ele está esquecendo – na verdade, o que todos nós estamos esquecendo o tempo todo – é que isso é um milagre. Este pequeno receptor e transmissor, este pequeno rádio em seu bolso, para enviar mensagens na velocidade da luz, ricocheteando entre torres, para alguém talvez a milhares de quilômetros de distância.”