Indigo Borboleta Anil é o primeiro álbum solo de Liniker. O disco, inclusive, foi o responsável pelo Grammy Latino conquistado pela cantora. Hoje, mergulharemos afundo na obra, analisando seus significados e trazendo mais informações.
Em Indigo Borboleta Anil, Liniker se reinventa sem perder as origens
Quando fazem trabalhos mais longos e de sucesso, é quase inevitável que alguns artistas fiquem marcados por obras que o consagraram. No caso de Liniker, a “grande obra”, como podemos chamar, foram os anos com os Caramelows.
Foi com o grupo que a cantora surgiu nacionalmente, com composições ousadas, música de primeira qualidade e uma voz marcante.
Entretanto, apesar de ter marcado época com o antigo conjunto, Liniker conseguiu se “desvencilhar”, mas de forma boa. E só conseguiu isso porque trouxe novos elementos à carreira solo, mas sem esquecer das origens.
Falando dos novos elementos, vemos Liniker em sua melhor forma, com composições afloradas, explorando um lado mais romântico e entregando tudo em clipes produzidos.
Das muitas coisas que ela manteve com êxito, está a musicalidade impecável do álbum. Em muitas faixas -quase que a maioria delas-, é inevitável não lembrar de uma música dos Caramelows.
A junção de instrumentos, mistura de ritmos, uso constante do back vocal, a exploração do jazz, blues, quebras de tempo: tudo veio dos Caramelows e contribui para o sucesso que é Indigo Borboleta Anil
Indigo Borboleta Anil venceu o Grammy
Nem precisamos dizer que a crítica especializada recebeu o primeiro álbum solo de Liniker com muitos elogios. Foi ele, inclusive, que fez a artista ganhar o Grammy Latino Americano.
Mais que merecido. As faixas do disco são uma verdadeira reunião de músicas marcantes e difíceis de escolher. Há samba, jazz, soul e, como é de se esperar de Liniker, tudo isso em uma mesma música.
Sem dúvidas, além de estrear sua carreira solo da melhor maneira possível, Liniker coloca de vez seu nome como uma das maiores artistas do país.