A lista de indicados do Oscar 2023 foi anunciada na última terça-feira, dia 24, e algumas surpresas chamaram a atenção do público. Como de costume, não faltou polêmica entre esnobados e indicados. Entre as surpresas, está Andrea Risenborough, protagonista de To Leslie.
A atriz esteve de fora de grande parte das maiores premiações e chamou atenção ao ser indicado ao prêmio de Melhor Atriz. Porém, sua indicação não está confirmada. A Academia está investigando campanhas ilegais na sua eleição à vaga e Risenborough pode perder sua indicação.
To Leslie: o que está sendo investigado
A Academia está investigando a campanha de Andrea Risenborough com base em duas infrações. Em primeiro lugar está uma promoção fora dos parâmetros da instituição. A ação foi realizada por Mary McCormack, esposa do diretor de To Leslie, Michael Morris. McCormack enviou um e-mail para diversas celebridades divulgarem o filme, incentivando o uso de hashtags e demais estratégias.
A Academia proíbe qualquer tipo de campanha direta e/ou nominal, sendo permitido apenas promoções genéricas através do própria e-mail corporativo da instituição e de mídia paga. Assim, a ação de McCormack, que contou com respostas de Liam Neeson, Courtney Cox, Jane Fonda, Laura Dern, Charlize Theron, entre outros, é considerada ilegal.
Outro ponto de infração na campanha de divulgação do longa aconteceu em uma publicação do Instagram. A conta oficial de To Leslie utilizou aspas do cultuado crítico Richard Roeper, do Chicago Sun Times. Porém, o trecho utilizado fazia menção à uma concorrente de Risenborough, prática vetada pelo Oscar.
“Por mais que tenha admirado o trabalho de Blanchett em Tár, minha performance favorita por uma mulher foi entregue por Andrea Risenborough”, dizia a publicação associada à crítica do jornal americano.