Em 2019, chegou às telas The Act, série que mostrou a jornada de uma jovem, Gypsy Rose, supostamente doente, que descobre ter sido enganada sua vida inteira pela mãe, Dee Dee Blanchard. No ano seguinte, a mesma história foi premissa de Fuja, filme da Netflix com Sarah Paulson.
Porém, o mais absurdo disso tudo é que ambas as produções foram baseadas na mesma história real. Gypsy Rose e Dee Dee Blanchard realmente existiram, assim como o assassinato da matriarca aconteceu em 2015.
Ao descobrir que sua “condição rara” era uma mentira, a jovem e seu namorado premeditaram o assassinato de sua mãe. “Eu não achava que alguém iria acreditar em mim. Eu temia minha mãe mais do que qualquer outra pessoa”, disse Gypsy meses depois do crime.
The Act e Fuja: conheça a história
Durante toda a sua vida, Gypsy foi obrigada a se locomover por cadeira de rodas e até mesmo raspar o cabelo, uma vez que sua mãe alegava que a jovem sofria de várias doenças, como leucemia, distrofia muscular, epilepsia e asma severa.
Após descobrir que tudo isso era mentira, a jovem e seu namorado, Nicholas Godejohn, planejaram um modo de, enfim, serem livres: matar Dee Dee Blanchard. Assim, o jovem entrou sorrateiramente na residência e esfaqueou a mãe de Gypsy 17 vezes nas costas.
Com o avanço do caso, Dee Dee Blanchard foi diagnosticada post mortem com Síndrome de Münchhausen por procuração, uma forma de abuso infantil onde seus cuidadores provocam de forma deliberada, ou informam falsamente, a existência de alguma doença em crianças como forma de chamarem a atenção para si mesmos.
Nicholas Godejohn foi condenado à prisão perpétua sem direito a pleitear liberdade condicional por 25 anos, enquanto Gypsy Rose foi condenada a 10 anos por assassinato em 2º grau. Ela deverá ser solta em 2023.