Superou Ozzy e Dio! Esse foi o vocalista mais longevo do Black Sabbath

Não é estranha a informação de que a clássica banda britânica Black Sabbath contou com outros vocalistas além de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. Entretanto, é inegável que estes foram dois dos mais proeminentes nomes a assumirem os vocais da lendária banda.

Todavia, existe um vocalista que, apesar de não ter atingido o mesmo reconhecimento que os citados, teve um período de atividade de quase 10 anos na banda, chegando a lançar cinco discos durante sua passagem, além de ter regravado um dos álbuns da era Dio. E este é Anthony Philip Harford, ou Tony Martin.

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Tony Martin e o guitarrista do Black Sabbath Tony Iommi

Apesar de se apresentar exclusivamente como vocalista, Tony Martin é um multi-instrumentista, e já integrou diversas bandas e projetos musicais. Porém, sua passagem pelo Black Sabbath foi um dos pontos altos de sua carreira, apesar das fases difíceis enfrentadas pela banda.

Seu primeiro trabalho junto à banda foi o disco The Eternal Idol, lançado em 1987, substituindo o vocalista Ray Gillen. Na época, Martin era pouco conhecido e regravou as músicas em oito dias. Apesar de ser um dos discos mais problemáticos da carreira da banda, o álbum conquistou relativo sucesso.

Posteriormente, Martin ainda gravaria os álbuns Headless Cross, Tyr, Cross Purposes (que também possui uma versão ao vivo) e Forbidden, além de ter regravado uma versão nunca lançada de Dehumanizer em 1991. Forbidden, seu último disco gravado junto à banda, certamente foi um dos trabalhos mais polêmicos.

Com caráter experimental, o álbum foi produzido por Ernie C e contou com a participação especial de Ice-T, ambos rappers e integrantes da banda Body Count. Apesar do estranhamento da época, aos poucos os discos com Martin tornaram-se mais apreciados, sendo reconhecidos como uma fase de qualidade técnica do Sabbath.

O pós-Black Sabbath: carreira solo de Tony Martin

Conforme citado anteriormente, Tony Martin já passou por diversas bandas e projetos, incluindo The Alliance, Giuntini Project, Forcefield, entre outros, mas poucos conseguiram superar sua passagem pelo Black Sabbath, até que o músico iniciou sua carreira solo.

A partir de 1992, Martin deu início ao seu trabalho com o disco Back Where I Belong, que contou com a participação do guitarrista Brian May, do Queen, em uma das faixas, além de regravar a música “Jerusalem”, originalmente lançada pelo Sabbath no álbum Tyr.

Em 2005, o músico lançou seu segundo álbum, Scream, lançado apenas na Alemanha, Japão, Rússia e Brasil, onde Martin gravou quase todos os instrumentos. Seu disco mais recente, Thorns, foi lançado em janeiro do ano passado e foi considerado pela crítica e público como um dos melhores álbuns já lançados em sua carreira. Ouça abaixo:

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