A estreia do novo Superman nos cinemas marca um momento crucial para a nova fase do Universo DC. Dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet, o filme chegou às telonas em 11 de julho e arrecadou US$ 217 milhões (cerca de R$ 1,19 bilhão) mundialmente até o dia 14.
Apesar do entusiasmo inicial, a questão que paira entre analistas é: quanto a produção precisa faturar para ser considerada financeiramente bem-sucedida?
Entenda quanto Superman já faturou e quanto ainda falta
De acordo com estimativas da Warner Bros. Discovery, o orçamento líquido de produção foi de US$ 225 milhões (R$ 1,24 bilhão), sem os incentivos fiscais. A campanha de marketing, por sua vez, teria custado entre US$ 100 milhões (R$ 550 milhões) e US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão), dependendo da fonte considerada.
Somando produção e divulgação, os custos totais podem chegar a US$ 425 milhões (R$ 2,34 bilhões). Para atingir o ponto de equilíbrio, o filme precisaria arrecadar de duas a duas vezes e meia esse valor, considerando que os estúdios ficam com cerca de 50% da bilheteria nos EUA e apenas 40% das receitas internacionais. Isso coloca a meta de retorno entre US$ 850 milhões (R$ 4,68 bilhões) e US$ 1,06 bilhão (R$ 5,83 bilhões).
Embora executivos de Hollywood sugiram que US$ 500 milhões (R$ 2,75 bilhões) já seriam suficientes, analistas apontam que tal valor mal cobriria os custos se considerados os percentuais de repasse.
James Gunn rebateu as especulações mais altas, chamando de “absurdas” as projeções que colocam o ponto de equilíbrio acima de US$ 700 milhões (R$ 3,85 bilhões).
Ainda assim, a projeção mais realista para o filme alcançar lucro gira entre US$ 600 milhões e US$ 850 milhões (de R$ 3,3 bilhões a R$ 4,68 bilhões), especialmente se o marketing tiver ficado no teto das estimativas.
Tudo indica que a resposta definitiva virá nas próximas semanas, à medida que o desempenho nos cinemas se estabilizar.