Nos últimos meses, os brasileiros ficaram verdadeiramente chocados com a popularização do funk em outros países. O gênero é um dos mais consumidos do país, mas nunca havia atingido grande repercussão no estrangeiro como demais ritmos nacionais, como samba e bossa nova.
No entanto, isso parece estar mudando. Em posts recentes, o astro da NBA Luka Dončić apareceu treinando com a seleção eslovena ao som de Machuca Machuca, de MC Larissa e DJ NpcSize. A mesma música foi utilizada em um vídeo oficial da Roma, clube italiano de futebol.
Outro meio de popularização foram os algoritmos do YouTube e do TikTok. A música Automotivo Bibi Fogosa, de Bibi Babydoll, chegou ao topo das paradas da Ucrânia em meio à guerra contra a Rússia, tendo seu sucesso atribuído ao TikTok.
O gênero não está apenas popular, como também ganhando força entre a crítica. O álbum Pânico no Submundo, de DJ K, foi lançado neste ano e recebeu notas extremamente positivas em portais renomados como a Pitchfork, superando as notas dadas a álbuns como Midnights, de Taylor Swift, e Utopia, de Travis Scott.
Vale destacar, também, a presença de Anitta, ícone do funk carioca e figura de repercussão internacional. Embora explore outros gêneros, como o pop e o reggaeton, alternando músicas em português, inglês e espanhol, a artista levou o ritmo do funk para grandes palcos, como o intervalo do Super Bowl.