Submarino desaparecido: diretor de Avatar já passou pela experiência

Neste domingo, dia 18, um submarino que levava turistas para ver os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico. O governo norte-americano estima que o submarino tenha entre 70 e 96 horas de oxigênio de emergência, conforme revelado às 17:00 EST de segunda-feira.

Depois de 1 hora e 45 minutos, a equipe terrestre perdeu o contato com o submarino. A Guarda Costeira dos Estados Unidos iniciou imediatamente a busca pelo veículo, além de contar com o auxílio de um navio comercial de lançamento de linhas flexíveis, especializado em lidar com objetos em águas profundas.

A empresa OceanGate, responsável pela expedição, confirmou em uma breve declaração que o executivo-chefe Stockton Rush “está a bordo do submersível como membro da tripulação”. Ao seu lado, está o explorador francês Paul-Henry Nargeolet. Não foram reveladas mais informações sobre a tripulação.

A viagem aos destroços do Titanic custa US$250 mil por pessoa, além de ser uma longa jornada de 10 dias. O trajeto começa na costa de Newfoundland, no Canadá, e segue por 600 km pelo Oceano Atlântico. Ao chegar no local, o passeio com o submersível até os destroços dura cerca de oito horas, descendo a uma profundidade de 3.800 metros.

Submarino desaparecido: James Cameron, de Avatar, já realizou percurso

Embora esteja submerso há mais de cem anos, foi com o lançamento de Titanic que o navio ganhou ainda mais popularidade. O filme de 1997 é dirigido por James Cameron, de Avatar, e o cineasta afirmou que fez o percurso com submarinos diversas vezes.

“Me sinto muito ligado à história [do Titanic], depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio. Quanto mais você estuda, mais contagiado pela história do Titanic você fica. Digo sempre como é frágil. Você acha que o entende até se aproximar e ver que tem muito mais complexidade na história”

Os destroços do Titanic estão a cerca de 700 km ao sul de St John’s, na província de Newfoundland, no Canadá. A operação de resgate da Guarda Costeira está centralizada em Boston, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.

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