Depois de quase três meses, Som da Liberdade enfim está chegando aos cinemas brasileiros. O longa, lançado no dia 4 de julho nos Estados Unidos, fez sua estreia no Brasil nesta quinta-feira, dia 21 de setembro. No entanto, seu lançamento foi atrasado por muito mais tempo que isso.
A obra que adapta a vida de Tim Ballard, fundador da Operation Underground Railroad, ficou em um limbo durante cerca de cinco anos. Um dos grandes motivos para essa demora foi a compra da 20th Century Fox pela Walt Disney.
Em entrevista ao MovieWeb, Alejandro Monteverde explicou que Som da Liberdade ficou perdido em meio à grande mudança que ocorreu após a compra. Por se tratar de uma produção pequena, o filme ficou para trás em meio a outros projetos maiores, ganhando uma nova chance apenas com o Angel Studios.
“Eu acho que o que aconteceu foi o seguinte: quando a Disney comprou a Fox, imagine todo o conteúdo que havia para ser destrinchado. Acho que nos perdemos nesse meio. Éramos um filme pequeno. Além disso, estávamos com a Fox Internacional, o que é um passo além da Fox doméstica. Então, quando a fusão aconteceu, nosso filme se perdeu. Eu não acho que foi intencional. É só algo que acontece quando empresas são compradas.”
Som da Liberdade buscou atingir maior distribuição
Com um orçamento de “apenas” US$14.5 milhões, Som da Liberdade já conta com uma bilheteria de US$215 milhões e tornou-se um grande símbolo político. A obra aborda temas como tráfico de crianças, pedofilia e tráfico sexual, principalmente em países subdesenvolvidos. Além de ter seu lançamento atrasado devido à venda da 20th Century Fox, outro motivo fez a produção chegar aos cinemas apenas no meio de 2023.
Na cena presente em meio aos créditos de Som da Liberdade, o protagonista Jim Caviezel lê uma mensagem que explica a importância da obra. Segundo ele, o filme foi segurado por um tempo justamente para ser lançado no melhor momento possível em termos de alcance e distribuição.