Som da Liberdade no Rotten Tomatoes: filme tem diferença astronômica entre aprovação da crítica e do público

Na quinta-feira (21), chegou aos cinemas brasileiros o filme “Som da Liberdade (Sound of Freedom)”, uma produção que foi sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Estrelado por Jim Caviezel (A Paixão de Cristo), o filme estreia no Brasil cercado de polêmicas e dividindo opiniões.  

Inspirado em fatos reais, o longa-metragem traz a história do agente federal Tim Ballard (Caviezel) durante uma missão de resgatar crianças vítimas de tráfico humano na Colômbia. Para isso, ele terá que se arriscar na selva colombiana em busca do cativeiro de centenas de meninos e meninas. 

Dirigido por Alejandro Monteverde, o filme também contou no elenco com Mira Sorvino (American Crime Story) e Bill Camp (O Gambito da Rainha) e está sendo distribuído nos cinemas nacionais através da Paris Filmes.

Críticas divididas sobre “Som da Liberdade”

O site Rotten Tomatoes é referência mundial no quesito de avaliar produções no geral, sejam filmes, séries ou documentários. Suas avaliações são consistentes e podem fazer uma produção decolar ou desandar, dependendo das considerações feitas no site.

Em relação ao filme “Som da Liberdade”, existe uma diferença gritante entre a opinião da crítica especializada com a de audiência, que seria o público geral. No agregador, o filme possui somente 59% de aprovação por parte da crítica, contra 99% por parte do público. 

No consenso crítico, foi dito que: “Sound of Freedom é um apelo eficaz e cheio de suspense à ação contra o tráfico de seres humanos, mas não isento de problemas na sua descrição do assunto delicado.” Já o público, destacou que: “Sound of Freedom é um filme poderoso com atuações fortes e uma mensagem importante.”

Polêmicas em torno do filme 

O filme chegou nos Estados Unidos em julho e arrecadou cerca de US$ 200 milhões nas bilheterias. O longa-metragem atraiu principalmente a atenção dos eleitores mais conservadores do país, inclusive do próprio ex-presidente Donald Trump, que usou suas redes sociais para promover a produção.

Além disso, o longa também foi acusado de promover teorias da conspiração do “QAnon”. O grupo é conhecido nos Estados Unidos de extrema-direita que acredita que existe uma rede de tráfico de crianças gerenciada por políticos progressistas norte-americanos.

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