Sméagol. Para muitos, esse nome pode não dizer muito à primeira vista. Mas, ao lembrarmos da frase “Me precioso!”, rapidamente associamos à criatura peculiar da saga “O Senhor dos Anéis”. Esse ser singular, que por vezes despertou compaixão e repulsa, tem uma trajetória que merece destaque.
A Verdadeira Identidade de Sméagol
Antes de ser conhecido como Gollum, ele era Sméagol, um hobbit inofensivo. A sua vida tomou um rumo inesperado no dia do seu aniversário, quando, em uma pescaria, ele encontrou um objeto cintilante no fundo do rio: um anel dourado.
A partir desse momento, o anel, carregado de poder e maldade, começou a moldar a sua personalidade, dividindo-o entre o bem e o mal.
O nome Gollum surgiu devido a um som involuntário que ele fazia com a garganta, uma consequência da influência do anel. Esse nome não só refletia a transformação física e mental pela qual passou, mas também ressoava com os ecos de seu passado.
Alguns acreditam que a origem do nome vem do nórdico antigo, significando “ouro” ou “anel”. Outros veem uma conexão com o “Golem”, ser da tradição judaica, dominado pelo seu criador.
O Esconderijo e o Anel
Com o tempo, o efeito do anel sobre Sméagol foi tão profundo que ele preferiu se isolar. Buscando escuridão, ele encontrou refúgio em cavernas e locais longe da luz.
Lá, o anel o corrompeu ainda mais, acentuando características como sua visão e olfato aguçados, sua predileção por comida crua e sua tendência a falar de si mesmo na terceira pessoa. Esse esconderijo se tornou sua morada por anos, até que a saga do anel continuou com Frodo.
A história de Sméagol, ou Gollum, não é apenas sobre uma criatura que sucumbiu à tentação. É sobre as batalhas internas que todos nós enfrentamos, as escolhas que fazemos e as consequências que enfrentamos.
E enquanto o legado de Gollum pode ter se expandido além da obra de Tolkien, inclusive inspirando músicas, é sua origem e transformação que continuam a fascinar e intrigar.