Em 2022, a Warner Bros. Discovery alterou os planos de produções da DC Comics, no qual alguns foram produzidos, porém cancelados. Além disso, houve uma onda de demissões de atores que estavam fazendo parte do Universo Estendido da DC, o que chocou muitos fãs das produções do estúdio. O motivo foi o corte de custos, e de acordo com o CEO da empresa, Gunnar Wiedenfels, esse momento acabou.
Conforme Gunnar afirmou, foi um processo necessário para uma reestruturação dos estúdios: “Isso foi muito importante para todos nós, realmente usar 2022 para deixar a contabilidade para trás, deixar essas mudanças iniciais de estratégia para trás, divulgar tudo em termos de nossas estimativas de reestruturação e poder virar a página adiante. Acho que a equipe estabeleceu uma ótima base e estou muito animado com o crescimento a partir daqui”.
Críticas sobre os cancelamentos
Entretanto, mesmo que tenha sido justificado o ato radical, como cancelar Batgirl, que estava praticamente pronto em agosto de 2022, deu margem para que houvesse críticas sobre o assunto. Outra empresa que seguiu o mesmo caminho foi a AMC, que cancelou vários títulos que já estavam prontos para serem lançados, como Pantheon, Invitation to a Bonfire e Demascus.
O diretor de “Demolidor” Steven DeKnight, se revoltou quando também foi anunciado o cancelamento da foi “61st Street”, da AMC, e questionou onde estão os sindicatos Writers Guilds of America e Directors Guild of Americ, para tratar sobre, que não defende os atores.
“O WGA, DGA e SAG-AFTRA precisam reprimir essa prática durante suas próximas negociações. Puxe essa droga, enfrente enormes penalidades financeiras pagas ao elenco, equipe e criativos. Assista isso parar bem rápido,” completou DeKnight.
Dívida da Warner
A respeito dos cortes de custos da Warner, que influenciou em produções da DC Comics e HBO Max, foram revelados que as atitudes drásticas foram devido ao rombo de US$ 55 bilhões, cerca de R$ 277 bilhões de reais, que o co-diretor David Zaslav herdou. Quando analisado os produtos e vistos que não eram seguros serem lançados para renderem custos, o mecanismo era não continuar com a produção.
No caso de Batgirl, por exemplo, de acordo com o que foi divulgado, o longa-metragem solo da heroína era primeiramente ser lançado para a plataforma do HBO Max. Entretanto, o filme ficou caro demais para um streaming, porém também barato demais para ser lançado nos cinemas. Foram investidos cerca de US$ 30 milhões na produção.