Sharon Stone hoje: como está a atriz atualmente

Sex symbol da década de 90 e estrela de filmes como Instinto Selvagem, Cassino e O Vingador do Futuro, Sharon Stone sumiu do olhar público. A atriz de 64 anos deixou de realizar trabalhos significativos como os que marcaram sua presença em Hollywood.

Embora tenha se mantido ligada à grandes produções como Mulher-Gato, O Artista do Desastre e A Lavanderia, é inegável o afastamento de Stone da sua fama noventista. A atriz, entretanto, parece estar tranquila com a maneira que sua carreira seguiu e diz saber bem o motivo de seu esquecimento pelos executivos de Los Angeles.

Luta contra Aids afetou Sharon Stone

Stone revelou, em entrevista coletiva no Red Sea Film Festival, na Arábia Saudita, que o seu ativismo em relação à HIV/Aids prejudicou sua carreira. Segundo a atriz e modelo, o resultado de sua luta foi ficar cerca de oito anos sem conseguir papéis em nenhuma grande produção.

Stone revelou uma conversa que teve com sua empresária Cindy Berger, que a aconselhou a não assumir nenhuma responsabilidade junto à amFAr (Fundação de Pesquisa da Aids). “É preciso lembrar que naquela época, em meados da década de 1990, não se podia falar sobre Aids. Então, eu disse a ela [Berger], eu sei, você vai me matar, mas eu vou fazer isso”, relatou.

A atriz assumiu o cargo de presidente da fundação após a saída da co-fundadora da amFAr e sua amiga, a atriz Elizabeth Taylor. Durante três anos, Stone ocupou o cargo e diz ter sofrido ameaças de morte pela decisão.

“Eu não tinha ideia da resistência, da crueldade, do ódio e da opressão que enfrentaríamos… Foi assim por 25 anos, até que tivéssemos remédios contra a Aids sendo anunciados na TV como temos anúncios de refrigerante. Isso destruiu a minha carreira. Não trabalhei por oito anos. Disseram-me que se eu falasse ‘camisinha’ novamente qualquer verba seria removida. Fui ameaçada várias vezes, minha vida foi ameaçada e decidi que tinha que continuar mesmo assim”, confessou.

Seu ativismo deu certo. Stone diz não se arrepender, uma vez que, hoje, 37 milhões de pessoas vivem de forma saudável, mesmo com HIV.

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