Seita Perigosa: onde está Swami Nityananda hoje?

Disponível na HBO Max e no Prime Video, a minissérie documental “Seita Perigosa” (2022) relata a história de Swami Nithyananda, homem indiano que se autoproclamou um deus e iniciou uma seita acusada de vários crimes, como estupro e sequestro. Ao longo de três episódios, a produção reúne depoimentos de ex-devotos para relatar os crimes cometidos por Swami.

Em 2019, a polícia de um estado indiano invadiu um dos ashrams (retiro espiritual) do culto de Swami e prendeu dois gerentes após libertarem várias crianças que teriam sido sequestradas e espancadas para coletar doações para o ashram. O guru também é acusado de estuprar uma de suas discípulas por cinco anos dizendo que era para “ajudá-la espiritualmente” e de cometer fraude contra outro discípulo.

O que aconteceu com Swami Nithyananda?

O indiano se tornou foragido em 2018. Cerca de um ano depois, ele anunciou em seu canal do YouTube que estava criando um “país” em uma ilha privada na costa do Equador. O país se chamaria Kailaasa e seria, nas palavras dele, a “maior e mais pura” nação hindu do mundo. Segundo o The Guardian, a ilha foi comprada do governo do Equador com o dinheiro de um dos devotos do “homem-deus” autoproclamado.

“Só hindus praticantes podem pedir a cidadania, e quem tiver interesse precisa fazer uma doação. Todos os pedidos de passaporte serão pessoalmente aprovados por Nithyananda”, explica o G1.

Este ano, o “país” de Swami voltou a virar notícia quando um grupo de mulheres representaram a “nação” em uma conferência da ONU, não como participantes oficiais da reunião, mas falando em um momento em que o microfone estava “aberto ao público”.

Uma das matérias mais recentes sobre o guru é de março deste ano, do Business Today. A BBC afirmou que Swami tinha estabelecido seu “país” na ilha na costa do Equador, mas o governo equatoriano negou que o indiano estaria vivendo no país.

Seguidores do guru postam em suas redes sociais afirmando que estão em “Kailaasa” e que o país estaria se desenvolvendo, mas não existem registros do local feitos por veículos de imprensa e a “nação” não foi reconhecida pela ONU.

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