Antes de ser temido por toda a Terra Média como Sauron, o Senhor das Trevas, ele era conhecido como Mairon. Criado por Eru Ilúvatar, Mairon era um entusiasta da ordem e da perfeição. Sob a tutela do ferreiro Aulë, esse ser puro foi corrompido não pela busca de destruição, mas pelo desejo de dominar a mente e a vontade de todas as criaturas.
Quem era Sauron?
Como aprendiz de Aulë, Mairon presenciou a ambição desenfreada de Melkor. Embora suas intenções fossem diferentes, a influência de Melkor o levou por um caminho escuro. Sauron começou a ganhar destaque nas forças de Morgoth durante a Primeira Era.
De espião dos Valar, passou a senhor da ilha élfica de Tol Sirion, renomeando-a Tol-in-Gaurhoth. Mesmo confrontado e derrotado por Lúthien, essa derrota não significou o seu fim.
Com habilidades que vão além da compreensão humana, Sauron podia se transformar em várias formas, desde Elfos e Homens até criaturas mais sombrias.
Ele também possuía vasto conhecimento em magia, necromancia e ciência. E foi esse conhecimento que o levou à criação do objeto que quase trouxe a ruína para a Terra Média: o Um Anel.
Sauron na Segunda Era
Na Segunda Era, Sauron, com fome de poder, começou a influenciar raças e povos. Disfarçando-se de Annatar, ele tentou seduzir os Elfos, que eram fortes e influentes.
E mesmo desconfiado por alguns, como Galadriel e Elrond, Sauron conseguiu convencer os ferreiros élficos a criar os Anéis do Poder. Através desses anéis, corrompeu homens e anões, moldando a história para sempre.
Mairon demonstrou sua astúcia e engenhosidade ao conquistar a confiança dos Homens de Númenor. Transformando-os em seus servos, ele quase causou sua ruína total.
Mas, mesmo com todas as suas vitórias, Sauron tinha uma fraqueza: o Um Anel. E foi essa fraqueza que os homens e elfos da Terra Média buscaram explorar, culminando em batalhas épicas e confrontos diretos com o Senhor das Trevas.
Em resumo, Sauron, originalmente Mairon, era uma entidade de pura intenção, mas foi corrompido pelo desejo de dominar. Através de sua influência e poder, ele quase conseguiu submeter a Terra Média à sua vontade.
A história de Mairon é uma lembrança de que mesmo os mais puros podem ser corrompidos pelo poder. E mesmo nas sombras mais densas, há sempre uma esperança de luz.