RPM: Luiz Schiavon morreu após longa batalha contra Paulo Ricardo

Nesta quinta-feira, Luiz Schiavon, tecladista e fundador do RPM, faleceu aos 64 anos de idade. O músico estava internado em Osasco e teve sua morte confirmada pela família após complicações durante uma cirurgia. O músico lutava há quatro anos com uma doença autoimune.

Confira na íntegra o comunicado da família de Schiavon:

“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu. Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão. Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”

RPM: banda tinha grande briga com Paulo Ricardo

A história do RPM é turbulenta. O grupo se separou em 1989 e retornou em 2001, apenas para encerrarem suas atividades dois anos depois. Em 2011, depois de um período em que Schiavon comandava a banda do Domingão do Faustão, a banda se reuniu novamente. Porém, em 2016, Paulo Ricardo quis encerrar o grupo pelo momento, mas os demais membros optaram por seguir.

Assim, iniciou-se uma batalha judicial, em que Luiz Schiavon e demais membros buscaram manter o nome RPM sem a presença de Paulo Ricardo. Isso levou à proibição de que o vocalista pudesse apresentar as canções e outras complicações.

Em 2019, Paulo Pagni, baterista da banda, faleceu e Paulo Ricardo afirmou que o RPM nunca mais iria retornar, afirmando que o grupo que utilizava o nome não se tratava do “RPM de verdade”. A banda não se pronunciou sobre seu futuro, em 2023, com a morte de Luiz Schiavon.

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