Robocop: protagonista explica por que filme de José Padilha fracassou
O Robocop é o personagem principal de uma saga de filmes lançada e criada no mercado cinematográfico no final da década de 80 e início da de 90, fazendo muito sucesso com uma história de ação e ficção científica.
A trama de Robocop ganhou um reboot em 2014, o qual teve como diretor do filme o cineasta brasileiro José Padilha, conhecido por comandar o longa-metragem “Tropa de Elite”, um dos maiores sucessos do cinema brasileiro e que conquistou notoriedade mundial.
Protagonista da trama “RoboCop” (2014), o ator Joel Kinnaman revelou a sua opinião em relação ao fracasso do longa-metragem durante entrevista ao site The Playlist, quando questionado por um jornalista do veículo. Leia o que disse o ator:
“Me parece que o estúdio não compreendeu do que se tratava o filme. [Os executivos] não levaram em consideração o que os fãs amavam sobre [o RoboCop original]. Quando você faz um filme como esse, você precisa prestar homenagem àquele que veio antes. E eu acho que os produtores, os cineastas e até mesmo eu não entendemos realmente como fazer isso da maneira certa. Acho que é um filme realmente incrível, mas não se encaixava no conceito do RoboCop.”
Joel Kinnaman
Durante a sua resposta, Kinnaman ainda completou com a seguinte afirmação: “Eles tentaram fazer um filme sério, mas para crianças. Ou você faz um filme de ação para crianças, ou um filme com críticas políticas; não dá para misturar coisas tão distintas num filme como esse. O original era político, mas foi feito para outro público-alvo.”
Sobre a trama de “RoboCop” (2014)
O reboot de “RoboCop” (2014) traz a seguinte história através da sua sinopse elaborada de maneira oficial pela produtora do filme:
“Na trama, o conglomerado multinacional OmniCorp lidera a tecnologia robótica. Seus androides estão vencendo as guerras dos Estados Unidos ao redor do globo e agora eles pretendem aplicar essa tecnologia em solo americano. Quando Alex Murphy, um bom policial, é salvo por um milagre de uma explosão premeditada, ele se torna a cobaia perfeita para ser o primeiro ciborgue da OmniCorp, a maneira de combater o crime com máquinas sem abrir mão da consciência humana.”
Simples, o roteiro é fraco, não supera o original, certamente o Padilha não teve liberdade pra mudar.
E as soluções práticas são uma bosta. Por exemplo: o Robocop atira no vilão depois dele ser demitido, pois as diretrizes o impediam, (solução genial e surpreendente) no “remake”, o Robocop simplesmente força o braço até conseguir. (que bosta!)
Acho que teria sido um bom filme com mais tempo, planejamento e liberdade criativa.
Fracasso porra nenhuma! Foi um puta filme. O povo hoje em dia não sabe dar valor no cinema.
O que determina se um fme é fracasso ou sucesso não é eu ou vc gostas ou não. O que determina são os números, bilheteria, crítica especializada e, principalmente, arrecadação.
Achei o remake melhor q o original
Só não gostei do Tarzan ficar sem a Jane no final.
Faltou o gore (sangue e mutilações), frases “canastronas”, futuro distopico, cidade destruída controlada e dominada de criminalidade com uma guange bem marcante e estereotipada e isso que o fã de robocop que.
Robocop é visceral. Esse filme que o Padilha fez tinha muito tiro e nenhum sangue. Como disse o ator, feito pra criança. Curioso que eu era criança quando vi robocop. Fiz até o álbum de figurinha. Esse novo nem criança curtiu.