Roberto Carlos proíbe uso de música em filme da Netflix
O cantor e compositor Roberto Carlos vetou o uso de sua música em um filme da Netflix que tem em suas cenas enredos criminais. A canção foi composta por Roberto e seu grande parceiro da vida Erasmo Carlos, que faleceu no ano passado em decorrência de uma paniculite.
A música que seria utilizada no longa-metragem seria “Amada Amante” e segundo o Jornal O Globo, ela faria parte da trilha sonora de cena em que apareceria a doleira Nelma Kodama, presa em 2014 e a primeira delatora da Operação Lava Jato.
A assessoria de imprensa do cantor se pronunciou sobre a proibição da música e publicou o seguinte:
“A equipe que recebe as solicitações de liberação de músicas para filme, série, novela, espetáculo, enfim, para gravação, essa equipe analisou a sinopse do contexto da personagem e verificou que o poema da música, a letra da música, não tem nada a ver com a sinopse da série. E por que foi negado? Porque a personagem, o contexto da personagem, a sinopse da personagem, não tem nada a ver com o poema da música, a letra da música”.
Sobre o filme da Netflix
O filme criminal ia contar uma parte da história da doleira Nelma Kodama, que foi presa em 2014 durante viagem para Milão, Itália, enquanto tentava transportar 20 mil dólares dentro de sua calcinha, segundo os policiais da época. Kodama declarou que o dinheiro não estava em sua calcinha e sim no bolso, dizendo o seguinte à imprensa:
“Eu acho que [essa história] aconteceu porque havia casos [de homens flagrados] com dinheiro na cueca. E precisavam de ter uma mulher com dinheiro na calcinha”.
A plataforma de streaming ainda não se pronunciou sobre o veto da música de Roberto Carlos durante a cena sobre a doleira Nelma Kodama, na trama de produção original.