Recém-chegada à Netflix, a série documental “Dançando Para o Diabo” conta a história bizarra de um suposto culto disfarçado de agência de gestão de TikTokers. Confira o que aconteceu com Robert Shinn, o fundador desse culto.
“Um grupo de dançarinos famosos no TikTok se envolve em uma seita disfarçada de agência de gestão de carreiras chamada 7M. Entre eles, está Miranda Wilking, e os pais dela estão desesperados para resgatar a filha. Outros dançarinos e membros que escaparam tentam reconstruir suas vidas, mas a verdadeira recuperação só começa quando eles se reúnem para evitar que esse ciclo de abusos continue” (sinopse divulgada pela Netflix).
O que aconteceu com Robert Shinn?
Além de ser o cofundador e o CEO da 7M Films, empresa de gerenciamento de influenciadores de dança do TikTok, Shinn também é pastor na Igreja Shekinah. Ex-membros, tanto da empresa quanto da igreja, acusaram Shinn de “comportamento controlador”. Um dos casos relatados na série documental é de Miranda Wilking, que teria cortado todas relações com sua família por pressão da 7M Films.
O dançarino de hip-hop Kylie Douglas comentou sua experiência fazendo parte da empresa/culto por dois anos. “Só não queremos mais que ele seja capaz de fazer isso com ninguém: a lavagem cerebral, a manipulação, atropelamento das pessoas – dando seu tempo, dando seu esforço, dando seu dinheiro, dando tudo o que receberam por algo que é uma falsa esperança”, declarou Douglas em entrevista para a Rolling Stone.
Robert Shinn e outros membros da igreja Shekinah estão sendo processados por ex-membros da organização. Em entrevista para a Variety, o diretor da série, Derek Doneen (“Roubos Inacreditáveis”), contou que eles tentaram entrar em contato com Shinn para entrevistá-lo no documentário. Porém, o máximo que eles conseguiram foi uma ligação de dez segundos. “Assim que ele soube quem nós éramos, ele disse, ‘Eu tenho outra ligação, tenho que ir’ e desligou e nunca respondeu de novo”, contou Doneen.
Fonte: StyleCaster e Variety.
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