Robert Hansen existiu? A história real de “Sangue no Gelo”
Recém-chegado ao catálogo da Netflix Brasil, “Sangue no Gelo” (2013) tem chamado a atenção dos assinantes do streaming com sua trama de mistério e investigação baseada na história real do serial killer Robert Hansen. Segundo o FlixPatrol, ele é atualmente o segundo filme mais visto do streaming no Brasil.
“Neste suspense baseado em fatos reais, um policial do Alasca se une a uma prostituta de 17 anos na busca por um assassino em série de cujas garras ela fugiu” (sinopse oficial da Netflix).
O filme estrela Nicolas Cage (“Adaptação”), John Cusack (“1408”) e Vanessa Hudgens (“High School Musical”).
A história real de Robert Hansen
Hansen nasceu em Estherville, nos EUA, em 1939. Ele sofria bullying na escola por causa da sua aparência – ele era baixinho e tinha a pele ruim – e tinha uma péssima relação com o pai, com quem brigava constantemente. Aos 18 anos, em 1957, Hansen se alistou na reserva do exército. Em 1977, quando tinha por volta dos seus 38 anos de idade, ele foi diagnosticado com transtorno bipolar.
O primeiro crime que ele cometeu – pelo menos é o que se sabe – foi em 1960, quando ele colocou fogo na garagem de um ônibus escola. Ele chegou a ser preso, mas cumpriu apenas 20 meses da pena de três anos. Ele voltou a ser preso por agressão e pequenos furtos nos anos seguintes, mas conseguiu construir uma vida estável. Casado e pai de família, Hansen era dono de uma padaria no centro da cidade e vivia na região de Anchorage, no Alasca.
Em 1983, a farsa perfeita que era a vida de Robert Hansen começou a ruir. Uma jovem chamada Cindy Paulson foi encontrada machucada. Ela contou que tinha sido sequestrada e estuprada por Hanson, mas que tinha conseguido fugir. Inacreditavelmente, ele conseguiu convencer a polícia que ela estava tentando extorquir ele e acabou sendo liberado.
Mas o detetive Glenn Flothe não comprou a história e começou a investigar o caso, começando a ligar uma série de desaparecimentos e assassinatos de mulheres a Hansen. Pressionado, o criminoso acabou confessando e passou a colaborar com a polícia.
Hansen sequestrou, estuprou e assassinou pelo menos 17 mulheres, das quais apenas 13 corpos foram encontrados. Em 1964, ele foi condenado a prisão perpétua e a 461 anos. Ele faleceu na prisão, aos 75 anos, em 2014.
Fonte: Superinteressante e Aventuras na História – UOL.
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