Revista Veja indica qual foi o principal erro do The Town
Na semana passada, a cidade de São Paulo teve pela primeira vez uma edição de festival semelhante ao Rock in Rio. O The Town levou milhares de pessoas para conferir os shows nacionais e internacionais no Autódromo de Interlagos, contudo, teve seus lados positivos e negativos.
Segundo a revista Veja apontou, um dos principais equívocos cometidos pela organização foi não ter distribuído os palcos de uma maneira melhor, o que gerou tumultos e situações potencialmente perigosas para quem estava presente. Na análise, a revista exaltou a diferença em como o Lollapalooza espalhou seus palcos, principalmente pelo fator do evento ser no mesmo local.
Diferente do grande evento que ocorre há dez anos na capital paulista, o The Town optou por posicionar as estruturas de palco próximas umas das outras. Essa escolha foi para evitar que as pessoas andassem tanto, porém, isso fez com que houvesse uma grande concentração no mesmo espaço, parecendo que o autódromo fosse apertado.
Mais detalhes da análise da Veja sobre o The Town
Na matéria, a Veja destacou que isso ocorreu entre os palcos Skyline e The One, que abrigam as principais atrações do festival. Para se ter uma noção, um palco ficava em frente ao outro. Além disso, o palco Factory também atraiu um grande número de espectadores e estava próximo aos principais.
Por esse motivo, as pessoas que estavam no evento ficaram aglomeradas praticamente no mesmo perímetro e raramente saíram dessa área. O resultado dessas escolhas fez com que uma multidão de cerca de 100 mil pessoas fossem comprimidas em um local que tinha espaço para ser melhor distribuído.
Vale ressaltar que, além de ter sido desconfortável, também foi perigoso, pois o palco principal estava localizado em um beco sem saída. Para sair dele, os participantes tinham que enfrentar um funil estreito que levava ao palco The One, ao mesmo tempo em que enfrentavam a fila do bar localizado logo à frente.
Caso fosse necessário uma evacuação de emergência, as pessoas poderiam correr o risco de serem pisoteadas.