Em 2016, o filme “Rainha de Katwe” chegou aos cinemas e trouxe a história de Phiona Mutesi, uma jovem de Uganda que se tornou uma das melhores jogadoras de xadrez do mundo.
Baseado em fatos reais, acompanhamos a trajetória de Phiona (Madina Nalwanga), uma jovem que tinha o sonho de se profissionalizar no mundo do xadrez, mas sua realidade dificultava essa realização. Phiona ficou órfã de pai, quando tinha apenas três anos e precisou largar a escola por falta de dinheiro. No entanto, ela não desistiu do seu sonho e decidiu enfrentar todos os obstáculos para tornar seu sonho realidade.
Explicação e final de “Rainha de Katwe”
Depois de ser obrigada a largar a escola, Phiona foi trabalhar com a mãe Nakku Harriet (Lupita Nyong’o), junto com os irmãos, para manter a existência precária da família. Apesar da rotina desgastante, ela encontra um espaço para treinar xadrez e tem a chance de ser treinada por Robert Katende (David Oyelowo), que percebe que a jovem possui um talento nato para o esporte e a leva para disputar campeonatos.
Um destaque importante da narrativa, é que cada vez que Phiona vencia um campeonato, ela precisava lidar com um novo drama familiar, como doenças e acidentes, causando uma espécie de montanha russa de emoções ao espectador.
Ao final, acompanhamos Phiona conseguindo superar todos os obstáculos e alcançando o seu tão sonhado objetivo. Uma mensagem importante do filme é mostrar que o xadrez, assim como outros esportes, são portas de entrada para a realização de sonhos de crianças que não tinham muitas perspectivas.
O xadrez é usado como exemplo de meritocrática, pois assim como o tabuleiro, um peão pode resistir a diversos ataques até se tornar uma rainha, assim como Phiona fez diante da sua realidade e das poucas possibilidades que tinha para conseguir sua ascensão.