Uma das histórias mais conhecidas de soldados americanos foi contada em 2014 por Clint Eastwood com Sniper Americano. Chris Kyle, ao longo de quatro incursões na Guerra do Iraque entre 1999 e 2009 matou mais de 250 soldados inimigos, sendo 160 confirmadas oficialmente pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Ao retornar para seus país e ser renunciado com honras pela Marinha Americana, Kyle lançou um livro de memórias em 2012, prontamente adaptado para as telas. Além disso, a obra permaneceu 37 semanas nos best-sellers do New York Times, sendo um dos maiores sucessos daquele ano. Porém, sua vida foi encerrada de maneira breve pouco tempo depois.
Sniper Americano: quem matou Chris Kyle?
No dia 2 de fevereiro de 2013, Chris Kyle foi a um estande de tiros em Chalk Mountain, no Texas. O ex-membro da Marinha estava acompanhado de Chad Littlefield e do veterano Eddie Ray Routh, que buscava ajudar após um período difícil pós-guerra.
Routh tinha 25 anos e era diagnosticado com estresse pós-traumático e esquizofrenia, tendo sido internado em clínicas de auxílio mental ao longo de anos prévios. Porém, no estande de tiros, o veterano cometeu um crime que o colocou diretamente na prisão.
No local, Eddie Ray Routh atirou em Kyle e Littlefield, que, embora estavam armados, não haviam sacado suas armas. A ausência de movimentação por parte dos dois descarta qualquer possibilidade de defesa pessoal.
O caso teve grande repercussão e, na prisão, Routh se pronunciou sobre o ataque. “Eu estava no banco de trás da camionete e ninguém falava comigo. Eles estavam apenas me levando ao estande, então atirei neles. Me sinto mal por isso, mas eles não falavam comigo. Tenho certeza que me perdoaram”, disse o veterano.